Náutico para na retranca da Juazeirense e amarga empate sem gols nos Aflitos

O Timbu é o quarto colocado no Grupo B, quatro pontos. A Juazeirense está em sétimo, com dois pontos

 Marcos Leandro, do DP

<i>(Foto: Rafael Vieira/DP)</i>

O Náutico não teve a competência para superar a retranca da Juazeirense e amargou o empate por 0 a 0 na noite desta quarta-feira (12), nos Aflitos, pela 3ª rodada da Copa do Nordeste. O resultado deixou a torcida alvirrubra revoltada e aumenta a pressão sobre o técnico Marquinhos Santos. O Timbu é o quarto colocado no Grupo B, quatro pontos. A Juazeirense está em sétimo, com dois pontos.

O Náutico volta a campo no sábado (15), contra o Sport na Ilha do Retiro, pela 8ª rodada do Campeonato Pernambucano. Pelo Nordestão, o próximo desafio é o CSA, dia 26, no estádio Rei Pelé.
O JOGO
Ainda com desfalques importantes por conta de lesão, como Paulo Sérgio e Luiz Paulo, e o clássico contra o Sport pela frente no sábado (15), o técnico Marquinhos Santos (que suspenso, não ficou no banco de reservas) promoveu algumas surpresas na equipe, como o reaparecimento de Arnaldo na lateral direita e o aproveitamento de Igor Pereira na cabeça de área. No ataque, Kayon ganhou a preferência contra o nigeriano Sam e entrou ao lado de Bruno Mezenga. O Cancão de Fogo também deixou alguns titulares na reserva.
Assim como vem sendo na maioria dos jogos, o time alvirrubro foi muito dependente da inspiração de Patrick Allan. Não à toa, foi do seu pé esquerdo que saiu um chute perigoso aos nove minutos. Aos 22, quase ele faz um gol olímpico. Dois minutos depois, foi Kayon que fez boa jogada, mas chutou para fora.
Por sua vez, a Juazeirense jogou com as linhas baixas, fechando os espaços. Aos poucos, a equipe baiana foi avançando e arriscando alguns chutes de fora da área. A bola mais perigosa foi uma falta cobrada pelo boliviano Gutierrez aos 36, mas Muriel encaixou. Aliás, toda a vez que o goleiro defendia uma bola, ganhava os aplausos da torcida, uma forma de dar apoio ao arqueiro estreante e protestar contra os últimos goleiros contratados pelo clube. E a primeira etapa acabou sem gols.

 

 

SEGUNDO TEMPO
Para a etapa complementar, Marquinhos Santos e seu auxiliar, André Caldas, voltaram com mudanças na duas laterais. Arnaldo e Igor Fernandes deixaram o gramado para a entrada de Marcos Ytalo e do atacante Hélio Borges. O volante Sousa ficou com a missão de fechar o lado esquerdo.
O Náutico voltou mais aceso e quase abriu o placar aos nove minutos, mas Mezenga desviou para fora o cruzamento de Patrick Allan. N~~ao demorou muito e teve mais sangue novo no Náutico, com Sam substituindo Kayon, que estava bastante cansado.
O tempo foi passando e a Juazeirense se retraindo cada vez mais, para segurar o empate. Já o Náutico, apesar da posse de bola, não conseguia transpor a retranca.
No final do jogo, o goleiro Igor Leonardo apareceu para evitar que o Náutico vencesse o jogo. Aos 44 e 47, ele fez grandes defesas nos chutes de Hélio Borges. Aos 49, Igor Pereira ainda foi expulso por evitar um contra-ataque. E ficou mesmo no 0 a 0 nos Aflitos.
Ficha do jogo
Náutico: Muriel; Arnaldo (Marcos Ytalo), Felipe Santana, Odivan e Igor Fernandes (Hélio Borges); Igor Pereira, Sousa (Thalissinho), Marco Antônio e Patrick Allan (Geovane); Kayon (Sam) e Bruno Mezenga. Técnico: Marquinhos Santos.
 
Juazeirense: Igor Leonardo; Breno, Wesley, Waguinho (Zé Romário) e Bruno; Trindade (Clebson), Emerson (Júnior Santos) e Bino; Gutierrez (Alex Santos), Ceará e Adriel (Fechale). Técnico: Carlos Rabello.
Local: Estádio dos Aflitos.
Árbitro: Ruthyanna Camila Medeiros da Silva (PB).
Assistentes: Schumacher Marques Gomes e Paulo Ricardo Alves Farias (ambos da PB)
Amarelos: Hélio Borges (Náutico); Bruno e Zé Romário (Juazeirense)
Vermelho: Igor Pereira (Náutico)
Público: 4.217
Renda: R$ 71.366,00.

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