Neto baixa o facho e solicita encontro com Rui

[Neto solicita encontro com Rui para tratar sobre o transporte público de Salvador ]

Em meio à polêmica envolvendo à solicitação do governo do Estado, mais especificamente do secretário da Casa Civil Bruno Dauster, de retirar 100 linhas de ônibus da cidade em função de favorecer o metrô, o prefeito ACM Neto (DEM), pede encontro com o governador Rui Costa (PT) para tratar sobre o transporte público da capital baiana, conforme afirmou em entrevista na TV Record.

Outra pauta seria a definição do valor da tarifa, a partir de janeiro, levando em conta que os dois sistemas precisam cobrar o mesmo valor. Essa será a primeira agenda entre os gestores pós-eleições, ocasião em que ambos travaram forte debate no papel de oposicionistas.

A polêmica da extinção das linhas rendeu ameaça por parte dos rodoviários de Salvador de paralisação das atividades nesta sexta-feira (30), conforme informado pelo diretor de Comunicação do sindicato, Daniel Mota. Segundo a entidade, mais de mil trabalhadores podem perder os postos de trabalho por causa da eventual retirada dos ônibus que fazem o mesmo trajeto do modal.

Contudo, o prefeito já antecipa que não vai atender à solicitação do governo do Estado. “Isso geraria o caos na cidade. A população não pode ficar sem esses ônibus. Tenho o dever de zelar pela transporte público e mobilidade”, declarou.

“Retirar 100 linhas criaria uma situação administrável para as pessoas, que ficariam sem o serviço para ir e voltar do trabalho, por exemplo. O governo do Estado quer penalizar os mais pobres. Enquanto for prefeito, mas nenhuma linha será suprimida”, acrescentou o gestor soteropolitano em nota enviada à imprensa.

Neto assegurou ainda, que a Prefeitura vem cumprindo o acordo com o governo sobre o metrô, realizando a reorganização das linhas, mesmo sabendo que haveria uma reação negativa por parte dos usuários que tiveram a rotina alterando.

“Garantimos a integração em 100%. Fizemos o reordenamento das linhas. Mas não vou suprimir nenhuma outra linha. Essas que o governo quer tirar são essenciais e asseguramos que iremos manter”, reafirmou.

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