Operação policial na Maré mira integrantes da maior facção criminosa do Rio

Policiais numa região de mata na Maré
Policiais numa região de mata na Maré Foto: TV Globo / Reprodução

Uma operação da Polícia Civil que acontece desde o início da manhã desta terça-feira mira integrantes da maior facção criminosa do Rio. Agentes da corporação estão no Complexo da Maré, na Zona Norte da capital, e procuram mais de cem suspeitos. Até as 6h45, um homem havia sido preso e drogas foram apreendidas. As informações são do “Bom Dia Rio”, da TV Globo.

Entre os procurados, de acordo com o telejornal, estão os homens apontados como os assassinos do menino Leônidas Augusto da Silva de Oliveira, de 12 anos, no último dia 10. E também os suspeitos de um assalto a um depósito do Grupo Pão de Açúcar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ocorrido em junho. Na ocasião, dois vigilantes foram mortos.

Entre os procurados estão: Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do Parque União; e Rodrigo da Silva Caetano, o Motoboy, chefe da Nova Holanda.

De acordo com a reportagem do “Bom Dia Rio’, uma força-tarefa de cinco delegacias identificou que os procurados estão em favelas da Maré, como o Parque União e a Nova Holanda. A ação começou por volta das 5h para evitar confrontos no horário de saída das pessoas para o trabalho.

A operação mobiliza 300 agentes, cinco blindados e um helicóptero. Por causa da movimentação das equipes, parte da pista lateral sentido Zona Oeste da Avenida Brasil foi interditada.

Denúncias de invasão de casas

O perfil “Maré Vive” informou que recebeu denúncias sobre invasão de casas durante a operação da Polícia Civil nesta terça: “ATIVIDADE, FAVELA! Operação polícia acontecendo no PU, RV e NH neste momento. Policiais entraram um pouco depois das 5h da manhã. Já estamos recebendo denúncias de invasão a domicílios”.

Uma pessoa comentou na postagem: “Acabaram de sair aqui da minha casa (…) eu estava dormindo, tomei um susto. Eles entram nas casas sem nem pedir permissão”.

Procurada, a Polícia Civil ainda não comentou as denúncias.

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