Opinião: Juazeiro continua maltratada, vilipendiada e com falta de probidade, caráter e espírito de luta

Opinião

Oh Juazeiro, quanto te maltratam, quanto te vilipendiam, quanto de degradam. “Eu gosto de Juazeiro mas adoro Petrolina” nunca foi tão justificado. Um imenso potencial econômico, com uma população jovem e desinteressada pelos destinos de sua terra.

Quantas fábricas e indústrias não poderiam estar aqui gerando milhares de empregos no setor secundário. Tirando parte da população do desemprego, da falta de oportunidades, da miséria!? Falta o que? Falta compromisso com o público, falta gente engajada em ver essa terra crescer. Falta probidade, caráter e espírito de luta. Falta, sobretudo, amor ao próximo.

Os dejetos da lagoa de decantação do bairro São Geraldo, são lançados dentro do rio São Francisco. O fato é de conhecimentos das autoridades que não tomam providências (veja vídeo). Por que maltratam você assim? E ainda o nosso rio?

As ruas do centro estão sendo asfaltadas, mas as ruas do Itaberaba jamais viram calçamento. A prioridade é o cartão de visitas, o cartão postal. O subúrbio é detalhe, “se visita de 04 em 04 anos” com muito “abraço em idoso, beijo em criança e aperto de mão aos trouxas”.

Vez em quando uma cesta básica, umas notas de cem reais e tá “ganho”! Meu pai já diz: cachorro com muito dono, morre de fome! A prefeitura é a viúva de muitos “maridos”! Fábrica de milionários. Ela é a prova de que qualquer incompetente, irresponsável e sua cria pode ser prefeito, mas JAMAIS será um administrador!

Tenho pena de ti, Juazeiro! Enquanto uns te enaltecem pelo berço, com a música e a alegria que tu ainda despertas, outros vêm e te carregam os cofres nas costas e bolsos, à luz do dia, pra todo mundo ver. E esfregam na tua cara o fruto do roubo, ostentando o que é de teu povo, que não precisa de muito pra viver menos mal.

Um pouco de respeito e trabalho sem superfaturamento em si, já seria um bom começo.

Feliz aniversário, Juazeiro! Que Deus tenha pena de ti, porque teu povo não aprendeu a escolher e, mais uma vez, eles não sabem no que fazem!

(Titico)