Prefeito de Fortaleza é o melhor do País

 

O G-1, portal de informação do Grupo Globo, fez um levantamento recente sobre promessas cumpridas pelos prefeitos de capitais e Roberto Cláudio (PDT), de Fortaleza, onde passei uma semana vendo experiências de gestão, foi apontado em primeiro lugar. A capital cearense exibe para o País o troféu de ser a única sem nenhuma promessa pendente. O pedetista , no final do seu segundo mandato, já entregou seis das 18 promessas de campanha e cumpriu parcialmente as outras 12 que fez.

O lanterninha é o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB). Das 55 promessas feitas na campanha de 2016, somente 11( 20% do total) foram cumpridas integralmente. Outras 11 foram atendidas parcialmente e 33 (60%) ainda estão pendentes. Dividem o “pódium da inoperância” com o piauiense, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), com 54,6% das promessas não cumpridas e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), com 50% das promessas pendentes.

Nacionalmente, os gestores que assumiram há três anos cumpriram apenas 39% das promessas feitas na campanha de 2016. Das 1.040 propostas contabilizadas, 406 foram cumpridas integralmente, o que representa 39% do total. As parcialmente cumpridas somam 254, ou 25%, e as que não foram cumpridas sequer parcialmente são 378, o que corresponde a 36%.

O levantamento leva em conta as propostas formalizadas pelos então candidatos junto à Justiça Eleitoral. As promessas são divididas em três grupos: as cumpridas integralmente, as realizadas parcialmente e as não realizadas. Entre as capitais, duas ficaram de fora, Goiânia (GO) e João Pessoa (PB).

No caso do Recife, o prefeito Geraldo Júlio (PSB ) fez 33 promessas, mas só cumpriu integralmente seis e 16 em parte, enquanto deixou de cumprir 11, estando entre os últimos avaliados nesse levantamento. Há uma diferença muito grande no fazer entre Fortaleza e Recife. Enquanto Geraldo há oito anos patina para reativar o Geraldão, Roberto Cláudio elencou 700 obras, avaliadas em R$ 1,5 bilhões, com data para iniciar e acabar, com um detalhe: todo o dinheiro em caixa.

“Não corremos nenhum risco financeiro de alguma obra atrasar ou não ser finalizada por falta de recurso. Todas elas têm seu recurso garantido via parceria com o Governo do Estado, Federal, mas, principalmente, através de novos financiamentos internacionais, nacionais, que já foram efetivados”, diz o prefeito cearense.

Oxalá Recife fosse assim, a população estaria, hoje, com outra feição e não vendo equipamentos de grande utilidade social, como o ginásio de esportes Geraldão e o Teatro do Parque com obras devagar quase parando, há dez anos. Em Fortaleza, o prefeito só anuncia e licita a obra quando o dinheiro já está no caixa, porque estabelece o prazo para a entrega sem risco de faltar recurso.

É por isso que Roberto Cláudio é, disparado, o melhor do Pais!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *