Protestos fazem Chile declarar estado de emergência

Decisão do presidente Sebastián Piñera restringe a liberdade de locomoção do chilenos

O aumento de 30 pesos no valor das passagens de metrô de Santiago, capital do Chile, nos horários de pico tem custado caro ao governo chileno. Manifestantes contra a medida atearam fogo em estações, em um prédio de uma companhia energético e em um agência bancária. Os protestos também provocaram conflitos entre a polícia e pessoas que participavam dos atos.

Diante deste cenário, o presidente chileno, Sebastian Piñera, decretou estado de emergência na capital e em localidades da região metropolitana de Santiago. A medida faz com que a liberdade de locomoção e reuniões de grupos fiquem restringidas durante este período.

“No momento, não temos informações que nos obriguem a decretar o toque de recolher”, declarou o general Javier Iturriaga del Campom chefe da defesa nacional. O militar, no entanto, informou que tropas vão rondar a cidade nos setores mais conflituosos. O presidente do Chile anunciou ainda que que vai convocar um diálogo transversal e fará ‘todos os esforços para aliviar a situação dos que foram afetados pelo aumento”.

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