Reis e presidentes patrocinam obras no exterior

Lula levou OAS a assumir obra deficitária no exterior, diz a imprensa brasileira, como se fosse algo condenável [aqui]. É OBRIGAÇÃO de Chefes de Estado, Reis, Presidentes e Ministros APOIAR as empresas de seus países para conseguir obras, contratos e fornecimentos no exterior. TODOS FAZEM ISSO, faz parte das funções de um Chefe de Estado. A Rainha Elizabeth II esteve no Brasil em 1968 para apoiar empresas britânicas interessadas nas obras da PONTE RIO-NITEROI e na FERROVIA DO AÇO, financiadas por capitais ingleses. Aliás, a Monarquia Britânica passa o ano inteiro viajando para apoiar empresas do País no exterior, não só a Rainha, os Príncipes, o Duque de Kent e demais membros da família real, é parte do trabalho deles.

O Presidente da França, Nicolas Sarkozy, esteve no Brasil expressamente para vender caças RAFFALLE fabricados por uma empresa francesa.

O Governo americano faz defesa intransigente de suas empresas no exterior, na bonança e na tempestade. Quando o Governador Brizola nacionalizou a Cia. Telefônica Nacional, que era da ITT, e a empresa de energia elétrica do Rio Grande do Sul, que era da American & Foreign Power Co., o Governo americano moveu céus e terras na defesa das empresas. Nas épocas boas, o Governo americano tudo faz para conseguir isenções fiscais para as remessas de dividendos de suas empresas. O Governo americano é o MAIOR LOBISTA de suas empresas no exterior, FAZ ISSO ABERTAMENTE.

Lula, ao levar a OAS para continuar e completar obras paradas na Bolívia, que estavam a cargo de outra empreiteira brasileira, NÃO FEZ MAIS QUE SUA OBRIGAÇÃO, para proteger o bom nome da engenharia brasileira. A obra foi financiada pelo BNDES? E daí? Todos os países financiam obras de suas empresas no exterior, é parte do pacote. A BOLÍVIA está em ótima situação financeira, tem crédito e é boa parceira do Brasil, nossa maior fornecedora de gás.

É impressionante a IGNORÂNCIA E A MEDIOCRIDADE da mídia brasileira ao criticar o ex-Presidente Lula por fazer algo absolutamente normal, que é obrigação de Chefes de Estado, mostra desconhecimento do mundo, da realidade, do que é a função de um Chefe de Estado para garantir a economia e o capital político do País no exterior, hoje infelizmente destruído por um moralismo tosco que queimou o Brasil nos mercados de obras do mundo.

AMA

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