Situação de Daniel Alves piora após nova denúncia, agora de amiga da vítima

Preso sem direito à fiança, o lateral Daniel Alves deve permanecer no presídio até que ocorra o julgamento, ainda sem data definida

Daniel Alves mudou o depoimento e se complicou.Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

A situação de Daniel Alves, preso na Espanha, acusado de estupro, piora a cada dia. Agora, uma amiga da mulher que denunciou o jogador por estupro revelou que também foi vítima de agressão sexual.

A informação foi divulgada pelo jornal La Vanguardia. O caso envolvendo o jogador ocorreu em uma boate em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022.

Preso sem direito à fiança, o lateral Daniel Alves deve permanecer no presídio até que ocorra o julgamento, ainda sem data definida.

A suposta nova vítima de Dani Alves declarou que o brasileiro a apalpou violentamente e passou a mão em suas partes íntimas. Mesmo assim, ela conseguiu se soltar e sair.

Daniel Alves foi preso na sexta-feira (20), depois de prestar depoimento voluntário à polícia de Barcelona. Ele é acuado de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos na casa noturna chamada Sutton.

As autoridades informaram que o jogador deve permanecer na cadeia até que ocorra o julgamento do caso, ainda sem data definida.

Maria Concepción Canton Martín, juíza do processo, ordenou prisão preventiva de Daniel Alves, sem direito à fiança, pedido do Ministério Público.

Tatuagem íntima ajudou a levar Dani Alves para cadeia

Em um primeiro momento, o atleta negou as acusações e aparentemente se livraria da cadeia. No entanto, acabou pego de calças curtas durante depoimento à juíza, após ser confrontado com a descrição de uma tatuagem íntima feita pela vítima.

A mulher que o acusa de abuso sexual teria sido seguida por Dani Alves dentro da boate, até um banheiro da área VIP. Ele teria adentrado o banheiro logo em seguida e impedido sua saída. O jogador também obrigou a mulher, segundo seu relato, a praticar relações sexuais dentro do banheiro, agredindo-a em momentos nos quais ela ofereceu resistência.

Se em um primeiro momento, Alves negou as acusações e poderia até mesmo sair ileso e nunca mais voltar ao país, em seguida foi confrontado pela juíza com informações detalhadas de uma meia-lua que tem desenhada da virilha até sua genitália. A vítima diz que viu a tatuagem ao ponto de descrevê-la em detalhes, em momento no qual foi obrigada a praticar sexo oral no agressor.

Confrontado com a descrição da tatuagem, Dani Alves mudou o discurso e afirmou que a relação foi consensual. Ele disse à juíza que estava sentado no vaso sanitário do banheiro quando a mulher se lançou sobre ele.

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