O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu, por unanimidade, manter o mandato do vereador Paulinho Wanderley (PP), ao rejeitar o recurso apresentado pela coligação Unir para Reconstruir, da ex-prefeita Madalena Britto (PSB), que alegava fraude à cota de gênero na chapa proporcional do Partido Progressista nas eleições de 2024. A decisão confirma o julgamento da 57ª Zona Eleitoral de Arcoverde, que já havia considerado a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) improcedente. A defesa de Paulinho foi conduzida pelo escritório Barros Advogados Associados.
Relator do processo, o desembargador Rogério Fialho Moreira afirmou que as provas eram frágeis, contraditórias e insuficientes para sustentar as acusações. “As circunstâncias pareciam indicar possíveis richas entre os candidatos rivais […] levando-me a concluir pela não provação da fraude à cota de gênero”, afirmou. O magistrado também descartou abuso de poder político por parte do então prefeito Wellington Maciel ou de Paulinho. Com a decisão do TRE, Paulinho permanece na Câmara de Vereadores de Arcoverde, sem alterações na composição da Casa. Com informações da Folha das Cidades.