Depois de divulgar em seu twitter que o presidente estava chamando pessoas via Whatsapp para a manifestação de 15 de março usando um vídeo onde aparece como mártir do povo brasileiro, a jornalista Vera Magalhães passou a ser atacada por asseclas e seguidores do “mito”, sofrer ameaças e até ter seus dados pessoais divulgados, além de um perfil fake no Whatsapp criado com seu nome.
A Abraji publicou uma nota.
“Segundo reportagem publicada no Estado de S. Paulo, foi criada uma conta falsa no Whatsapp em nome de Vera Magalhães, e mensagens fraudadas foram distribuídas em outras redes sociais. Também houve compartilhamento de uma cobrança de 2015 do colégio onde estudam os filhos da jornalista, colocando em risco a integridade física de sua família, além de expor assuntos de foro privado. A Abraji considera a exposição de dados pessoais uma forma de ameaça a jornalistas e um constrangimento à liberdade de imprensa.”, diz o texto.
Vera, neste momento difícil e de exposição, não se intimidou e publicou em seu perfil do Twitter, repleto de agradecimentos a quem está apoiando a apresentadora. “Sou filha de juiz (…), a gente sabe a matéria de que é feito, de onde viemos e para onde vamos”.