Vereador Allan Jones reage com indignação contrato milionário realizado no SAAE em final de gestão

Da Redação

O vereador e pré-candidato a prefeito de Juazeiro, Allan Jones (PTC) manteve contato com a reportagem do AP na manhã desta sexta-feira (03) indignado com os contratos que estão sendo realizados pela administração do Prefeito Paulo Bomfim (PT) nesta reta final de governo. “É um absurdo contratar empresa para exercer atividades primordial primaria da própria autarquia municipal. Para mim é muito estranho esta contratação. A própria gestão entra em contradição em dizer na imprensa que a cidade está 92% saneada. Se está saneada, qual a necessidade de se contratar uma empresa para sanear esta mesma cidade nos próximos cinco anos, e nesse caso deveria se fazer a revisão desse serviço executado o que seria mais fácil”, lamentou.

Sobre os dois contratos realizados pela administração municipal, através do Serviço de Água e Saneamento Ambiental de Juazeiro – SAAE, pela bagatela de aproximadamente R$ 55 milhões, Allan afirmou que a justiça será acionada nos próximos dias. “Vai caber auditória, haverá representação junto ao Ministério Público, ajuizar ação na justiça para revisar esses contratos. Estes contratos são desnecessários, é algo abusivo, temerário, principalmente nesta crise em que o país vive com a população em isolamento social devido ao coronavírus. A administração da ‘mudança’ está aproveitando do momento para realizar contratos abusivos e inexplicáveis, desrespeitosos, desumanos e indignos neste momento.”

A reportagem do AP questionou sobre a possível quebra das normas exigidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal  (LRP) por realizar contrato para prestação de serviços ocupando espaço de outro gestor. “A própria lei diz que uma gestão não pode comprometer a autonomia, técnica e administrativa de uma outra. Este tipo de contrato será revisado para que o grupo que perde uma eleição, e assim querer indiretamente continuar dentro da outra administração por meio de terceiros, ou quem saiba de laranjas, tentando assim de maneira ilegal tentar se manter no poder. Isso é coisa de quem está desesperado, que perdeu o brilho, e que hoje se encontra à beira do abismo tentando um refugio. Este tipo de contrato de última hora, final de gestão só tende a comprometer as próximas gestões. Estamos atentos neste apagar das luzes, onde estão colocando apadrinhados cujo objetivo é levar problemas para os próximos gestores.”

“Será que existe a livre concorrência em divulgar os editais deixando todos os concorrentes em igual situação para que participem dos certames? São quase doze anos, o povo cansou, ninguém suporta mais quatro anos. O fim desta dinastia está acabando. A lei tem que ser respeitada para que o dinheiro público seja utilizado de forma transparente racionado e respeitado”, concluiu.

Com a palavra a administração municipal.

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