Volkswagen planeja crescer 40% no Brasil até 2027 e vai investir R$ 5 bilhões na América do Sul
“A América do Sul, como um mercado automobilístico de rápido crescimento, é de importância estratégica para a Volkswagen”, disse Thomas Schäfer, diretor-geral da marca
“A América do Sul, como um mercado automobilístico de rápido crescimento, é de importância estratégica para a Volkswagen”, disse Thomas Schäfer, diretor-geral da marca, citado no comunicado. “A equipe local conseguiu redirecionar o rumo nos últimos anos e melhorar de forma duradoura a rentabilidade e a competitividade. Agora é uma questão de continuar trabalhando na posição de custos”, acrescentou.
Alexander Seitz, presidente executivo do Grupo Volkswagen América do Sul, também aposta no Brasil, onde a empresa abriu sua primeira fábrica fora da Alemanha, há 70 anos. “O burburinho no mercado brasileiro nos trará mais impulso”, disse ele.
O grupo Volkswagen, principal fabricante europeu, lançou um plano de reestruturação para dar mais dinamismo à sua marca histórica, cuja rentabilidade quer mais do que duplicar com a redução de custos.
Modelos híbridos e elétricos – O investimento na América Latina, previsto até 2026, será especialmente destinado ao “desenvolvimento de motores de combustão a etanol” e ao lançamento de novos modelos, informou o grupo em comunicado. O projeto promoverá a comercialização de 15 novos modelos de veículos elétricos e “flex” (que aceitam vários combustíveis) até 2025.
O programa da montadora também prevê o lançamento de carros híbridos, além do Volkswagen ID.4 e o ID.Buzz, seus primeiros modelos totalmente elétricos no Brasil.
Embora a meta da fabricante alemã seja alcançar um crescimento anual de 11% no mercado automobilístico sul-americano até 2030, a progressão da venda de modelos elétricos continua lenta. Até 2033, a participação no mercado total de veículos totalmente elétricos não passará de 4% no Brasil, segundo a Volkswagen, muito menos do que na Europa ou nos Estados Unidos. Por isso, a empresa quer avançar nesse mercado, mas por meio de “propulsões alternativas”, como os biocombustíveis.