Confusão envolvendo homem armado apavora carreata do Sport
Confusão envolvendo homem armado apavora carreata do Sport
PM de nome não revelado apontou pistola na direção do público e efetuou disparo
Nem tudo foi festa na carreata do Sport em comemoração ao acesso antecipado para a Primeira Divisão. Antes de os jogadores desembarcarem no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, um tumulto envolvendo a Torcida Jovem do Sport (TJS) roubou a cena e apavorou os muitos torcedores que ocupavam a avenida Mascarenhas de Moraes.
Assim que chegou ao local, a reportagem da Folha de Pernambuco avistou uma correria entre os integrantes da TJS, embaixo de um dos viadutos que ligam a pista ao aeroporto. Um homem, de nome não revelado, apontou uma arma da janela de sua casa para a multidão e chegou a efetuar um disparo. Ele faz parte da PM, mas não estava em serviço no momento da confusão.
De acordo com informações do 19º Batalhão da PM, o agente agiu em legítima defesa. “O vizinho dele estendeu uma bandeira do Náutico pela janela. Com isso, a Torcida Jovem começou a atirar pedras. Algumas delas atingiram a casa dele e por pouco não pegou na cabeça de sua filha. Para acabar com o tumulto, ele sacou a arma e atirou para cima. Não houve ninguém ferido. Fomos até a casa dele e acalmamos a situação”, explicou o tenente Jan Carlos.
A cena do homem apontando a arma foi registrada pela reportagem da Folha de Pernambuco, o que causou certo nervosismo por parte do policial de nome não revelado. “Queremos deixar tudo reservado, inclusive o nome dele. Ele já disse que tem uma foto rodando pela internet, não gostou e pode até entrar num processo contra vocês. Não estou dizendo que ele vai fazer isso, mas há a possibilidade”, ressaltou Jan Carlos.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo sua assessoria de imprensa, o caso não foi registrado e, por isso, não pode informar se haverá consequências pelo ocorrido. Com relação ao possível processo, a SDS também optou por não mostrar um posicionamento, alegando que qualquer pessoa pode abrir uma briga judicial.
Fonte: FolhaPE