Resultado da política de preços da Petrobrás: transportes por aplicativos ficam 20% mais caros

Na Uber, diversos fatores colaboraram para a alta dos preços: a demissão de grande parte da frota nacional, o aumento nos preços dos combustíveis e a alta no valor dos automóveis novos e usados

(Foto: ABr)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana, mostra que o transporte por aplicativo ficou 19,85% mais caro no mês de outubro. O preço do serviço á havia aumentado 9,18% em setembro.

As causas dessa elevação são diversas. Primeiro, em setembro deste ano, a Uber baniu cerca de 1% de sua frota nacional, de 1,5 milhão de motoristas, segundo a Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp).

Segundo, o preço dos combustíveis aumentou consideravelmente. O etanol subiu 67,41% nos últimos 12 meses; a gasolina acumula alta de 42,72% no período. Apenas em outubro, houve aumento nos preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%).

Vale destacar que este aumento tem diretamente relação com a política de preços da Petrobras, a PPI de Michel Temer e Jair Bolsonaro, que dolariza o valor dos combustíveis, fazendo com que os brasileiros comprem a mercadoria produzida no Brasil como se ela fosse importada.

Terceiro, segundo o IPCA, há também a alta no valor dos automóveis novos, que subiu cerca de 1,77%, e usados, que aumentou 1,13%. Eles acumulam, em 12 meses, variações de 12,77% e 14,71%, respectivamente.

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