417 cidades brasileiras arrecadam mais do que gastam

 

carlos santana - foto alepe divulgaçãoLevantamento feito pelo jornal “O Estado de São Paulo” com base em dados do IBGE constata que apenas 417 cidades brasileiras geram mais dinheiro público do que os seus gastos.

Elas são as responsáveis pelo superávit usado nos outros 4.875 municípios que apresentam gastos maiores que o arrecadado em impostos.

A arrecadação total de impostos sobre a produção é de R$ 612 bilhões por ano, enquanto os gastos chegam a R$ 576 bilhões.

No entanto, apenas 7,8% das 5.292 cidades que constam no levantamento geram mais impostos do que gastam. Todo o resto do Brasil é deficitário.

Em Pernambuco, uns quatro ou cinco municípios geram mais impostos do que aquilo que gastam, entre eles o Recife (governado pelo socialista Geraldo Júlio) e Ipojuca (administrado pelo tucano Carlos Santana).

Apenas a cidade de São Paulo gerou R$ 62 bilhões a mais do que gastou em 2012. Já em Brasília, que concentra o grosso da burocracia federal, os gastos da administração pública superam a arrecadação em R$ 59 bilhões.

Além de São Paulo e capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Porto Alegre, os municípios que mais concentram atividades geradoras de receita são cidades portuárias como Santos (SP), Itajaí (SC) e Paranaguá (PR) e polos industriais como São José dos Campos (SP), Betim (MG) e Camaçari (BA).

Com exceção do Distrito Federal, oito Estados nordestinos estão entre os dez com maior defasagem entre arrecadação e gastos públicos. Os outros dois são Pará e Rondônia.

 

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