Vereadores promovem ‘barraco’ na Câmara Municipal de Petrolina e aprovam CPIs

Vereadores protagonizam quebra quebra
Vereadores protagonizam quebra quebra em Petrolina

 

Da Redação

Quem esteve na sessão de ontem (13) na Câmara de Vereadores de Petrolina presenciou um verdadeiro ‘barraco’ entre oposição e situação. A confusão se deu devido à votação de duas CPIs, do São João e do Hospital Traumas, os vereadores da oposição foram surpreendidos, primeiro, com a adesão unanime da casa legislativa, inclusive da bancada governista, ao documento que instaura a CPI do São João, e segundo quando o vereador Ronaldo Silva (DEM) pediu votação naquele instante para a outra CPI.

Os vereadores da situação já haviam ameaçado abrir as contas do ex-prefeito Fernando Bezerra (PSB), caso a CPI que investigará o São João do Vale, promovido pela administração Júlio Lóssio, fosse aprovada. Assim sendo a bancada governista lançou como uma bomba a votação de uma CPI para investigação dos recursos aplicados na construção e compra de equipamentos do Hospital de Traumas, na gestão de Fernando Bezerra Coelho, quando segundo os vereadores foram desviados cerca de 33 milhões de reais.

Depois disso aconteceu um verdadeiro quebra-quebra na Casa Plínio Amorim, para a oposição a segunda CPI foi aprovada pra tirar o foco da primeira e confundir a opinião pública. O embate mais ferrenho se deu entre Ronaldo Silva (DEM) e Adalberto Filho (PSL) o Betão.

Betão se irritou com críticas a seu pai, ex-vereador Adalberto Bruno, feitas pelo governista Ronaldo Silva, o integrante da bancada de oposição, Adalberto Filho partiu para as vias de fato e só não agrediu Ronaldo porque foi contido por outros colegas.

Em seu discurso, Ronaldo disse que, Adalberto Bruno, também saiu do grupo do ex-prefeito Guilherme Coelho (PSDB), em uma espécie de traição.

Betão interrompeu o discurso do governista e partiu para tirar satisfações. “Cale sua boca”, gritava o vereador que era respondido por Ronaldo Silva. “Fique na sua”.

O líder oposicionista, Ronaldo Cancão (PSL), foi um dos que tentaram acalmar o colega. Somente após alguns minutos, a situação foi contornada.

 

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