Dilma precisa reforçar ações no Nordeste por necessidades econômica e Política

Adalberto Marques/MI: transposição rio são francisco

Ninguém ignora a missão precípua que a presidenta Dilma Rousseff exerce para atender demandas de todo o País como um todo, posto que somos uma Federação de diferenças a exigir incentivos permanentes, mesmo assim, em que pesem aspectos da federalidade, ela não pode (não deve) esquecer que o Nordeste cumpre papel decisivo para sua trajetória desde a sua reeleição mas, sobretudo, nas ultimas graves crises políticas registradas em 2015.

Foram os nove governadores, sem exceção, quem primeiro agiu de forma sistemática e contundente em favor da governabilidade e da manutenção do mandato da atual dirigente. É certo que na fase seguinte outros chefes de executivo dos demais Estados também se posicionaram, mas os do Nordeste se credenciaram primeiro na luta.

Antes destes cenários de instabilidade, registre-se ainda que o Nordeste também foi decisivo no processo anterior de reeleição da presidenta, não por força do Bolsa Familia, mas pelo engajamento da maioria dos governadores, a maioria do campo progressista, ou seja do PT (Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias), do PC do B (Flávio Dino )e do PSB (Ricardo Coutinho).

A RETOMADA DA SUDENE E DOS INVESTIMENTOS

Em 2015, Dilma consolidou as bases de novos investimentos estruturantes a partir da expansão da malha aérea nos médios centros do Interior do Nordeste, assim como grandes equipamentos de infraestrutura pois representam o aporte de recursos com efeito cascata, isto é, afetando a cadeia produtiva de diversos setores.

Em 2016, ela precisa ampliar a pressão para que a Transposição do São Francisco se efetive com antecipação posto que, em se efetivando, resolverá para as próximas décadas a reprodução de meios de vida para 20 milhões de pessoas encravadas no semi-árido nordestino, onde a água é simplesmente fundamental.
Dilma, em síntese, precisa tratar de vez a SUDENE como instrumento real de aquecimento da economia do Nordeste.

Para isso, chegou a hora de dar as condições para que o superintendente João Paulo saia das amarras dos minguados recursos e da falta de força maior que a superintendência já exerceu no passado quando era a instituição real do desenvolvimento.

Em síntese, o Nordeste quer apenas oportunidade para gerar auto sustentação fugindo do peditório nefasto que mais parece esmola.

Os Governos de jovens executivos de valor estão mudando esta cultura a exigir atitude mais forte da presidenta em favor dos 9 estados.

Por: Walter Santos é publisher da Revista NORDESTE e do Portal WSCOM

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