Chefe da Polícia Civil viaja à Petrolina para investigar morte de menina em colégio

Por Raphael Guerra

Menina de 7 anos foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal
Menina de 7 anos foi encontrada com uma faca cravada na barriga dentro de um armário no colégio particular. Foto: Arquivo Pessoal

Pouco mais de um mês após uma criança de 7 anos ser encontrada morta, com uma faca cravada na barriga, em um colégio particular em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, as investigações ainda não desvendaram o autor do crime que chocou a população no final do ano passado. Pressionado pela solução do caso, o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, viaja nesta quarta-feira (13) para o município. No dia seguinte, comandará uma reunião geral com todos os investigadores para traçar uma nova estratégia para esclarecer a morte da menina Beatriz Angélica Mota.

Atualmente, dois delegados da Polícia Civil estão a frente das investigações. Mais de dez horas de filmagens de câmeras de segurança instaladas no Colégio Maria Auxiliadora foram analisadas para tentar identificar possíveis suspeitos. No momento do crime acontecia uma festa de formatura e a unidade estava cheia de pais, alunos e convidados. Imagens de celulares de testemunhas também foram analisadas pelos investigadores.

A menina estudava no colégio e era filha de um professor de Inglês da unidade. De acordo com a polícia, os pais da criança, que também estavam na festa, notaram o desaparecimento da menina e a chamaram pelo microfone do palco que estava montado na quadra do colégio. As pessoas se mobilizaram e formaram duplas para procurar pela menina, cujo corpo estava dentro de um armário no vestiário esportivo.

Menos de 24 horas após o crime, a polícia chegou a identificar um possível suspeito – um morador de rua, usuário de drogas. Policiais chegaram até o suspeito após testemunhas afirmarem que o viram circulando durante a festa. O suspeito prestou depoimento, mas negou participação no crime. Ele foi liberado por falta de provas, mas passou por exames no Instituto de Criminalística. (JC)

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