Joaquim Barbosa volta a se apresentar ao país como intolerante e autoritário
Empurrado por alguns órgãos de imprensa para entrar na corrida presidencial ao lado de Dilma, Marina, Aécio Neves e Eduardo Campos, o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, está jogando fora, rapidamente, o prestígio popular que obteve ao relatar o processo do mensalão.
Ele faz questão de se mostrar ao país como arrogante, autoritário, intolerante e antidemocrático tal qual ocorreu ontem no julgamento dos embargos do réu (e ex-deputado) Bispo Rodrigues (RJ).
Ele bateu boca com o ministro Ricardo Lewandowski e o acusou de estar fazendo “chicana” em favor do réu.
“Vossa Excelência está acusando um ministro de estar fazendo chicana? Peço que se retrate agora”, retrucou Lewandowski.
O presidente disse que não se retrataria e declarou encerrada a sessão.
A discussão se iniciou quando Lewandowski questionou o fato de haver contradição entre a metodologia aplicada por Joaquim Barbosa e a pena aplicada ao réu. ”Vossa Excelência está querendo reabrir uma discussão que já foi definida em voto unânime”, disse o presidente do STF, como se estivesse querendo direcionar o voto de Lewandowski, que rejeitou os “conselhos”. (Inaldo Sampaio)