No braço direito, Giovanna Antiorio carrega a parte final da frase “Ao infinito e além”, que foi tatuada em inglês. A primeira metade está desenhada na mãe, Andréia Sorvetão. — Somos muito próximas, ela foi a minha primeira amiga e sempre falei sobre tudo com ela — diz a jovem, que não economiza nos elogios. — Ela é linda e maravilhosa!
No outro braço, Giovanna carrega ainda as palavras “mãe e pai”, escritas em persa. Mas brinca que vai fazer uma tatuagem também em homenagem ao pai, Conrado, para que ele não fique com ciúme. — Melhor , né? Para garantir — brinca.
Giovanna Antiorio é filha do casal muso no final dos anos 80. Ela conta que sua melhor amiga costuma falar que o pai é um gato, mas que eles são ídolos mesmo de uma outra geração. — Muitas mães de amigos meus já pediram fotos e autógrafos — conta ela, avisando que prefere não ouvir os elogios à Andréia Sorvetão. — Quando alguém começa a falar que ela é gata, eu respondo com ‘ahan’ para encerrar o assunto.
Agora com 18 anos, Giovanna lembra que aos 12 começou a pedir aos pais para fazer teatro. Chegou a fazer uma peça e iniciar o curso do diretor Wolf Maya, mas mudou de planos. Cursando o último ano do Ensino Médio, ela quer estudar Relações Internacionais e sonha em ser diplomata. — Minha paixão é a arte, sou encantada com isso, mas eu percebi que estava mais focada na interpretação do que no colégio e parei, acho que não é o momento — justifica ela, que teve o apoio dos pais famosos. — Sempre disseram que era uma carreira difícil, mas não me proibiram.
E, se o Brasil tem grandes chances de perder uma atriz, pode ganhar em breve uma cantora. Segundo Giovanna a irmã caçula Maria Eduarda, de 9 anos, já vem demonstrando o talento musical. — Eu sou afinada mas ela, além disso, é despojada. Quando sobe no palco, canta e dança. Meus pais estão começando a levá-la para esse caminho.
Para os que se encantaram com o belo sorriso da moça, uma má notícia: a gata até está solteira, mas não está sozinha. Dedicada aos estudos, ela prefere não assumir um relacionamento sério, apesar de assumir estar apaixonadinha. — Não é o momento para namorar, mas ele está sempre comigo e me ajuda muito.
Desde que nasceu, Giovanna Antiorio recebe os olhares e o interesse, do público e da imprensa, pela sua vida. Ela garante que isso nunca foi problema e que aprendeu com Sorvetão e Conrado a lidar com o assédio. — Eles nunca disseram como a gente deveria agir, mas eu e minha irmã percebemos que eles nunca trataram mal ou xingaram um paparazzo, por exemplo. Pelo contrário: damos um sorriso, tchauzinho. Sempre foi assim.