Não são apenas os trabalhadores assalariados que estão sofrendo os efeitos da crise financeira no Brasil. Rita Cadillac, a eterna chacrete, também foi vítima. Ela namora um empresário americano que mora em Nova York, e costuma ir visitá-lo de duas a três vezes por ano, mas em 2016 ainda não foi. — Já era para ter feito a primeira viagem, mas está difícil — comenta ela. Os dois foram apresentados por amigos em comum e ela está muito feliz, mas nem pensa em dividir o mesmo teto com o moço, seja no Brasil ou nos Estados Unidos: — Morar junto? Calma! Está muito bom assim…
A falta da viagem, porém, foi o único corte de Rita. Segundo ela, se antes fazia quatro ou cinco shows por semana, agora são dois ou três. — Meu cachê é fechado, não faço bilheteria, então teve uma queda e eu cheguei a ficar preocupada, mas está tudo numa boa — comenta ela, que destaca Minas Gerais e o Nordeste como as regiões onde mais se apresenta. — Entre o lazer e um bom supermercado, as pessoas ficam com a segunda opção, e estão certíssimas.
Em meio a isso tudo, Rita Cadillac resolveu cuidar mais da saúde, e no dia 23 de abril fumou seu último cigarro. Sem a ajuda de remédios ou adesivos, a dançarina está sobrevivendo muito bem sem a nicotina após muito tempo. O primeiro foi aos 16 anos, “porque achava bonito” . Ela chegou a tentar parar outras vezes, mas não resistia quando via alguém fumando por perto. Desta vez, para não perder a briga e ficar ainda mais saudável, mudou seus hábitos.
— Geralmente as pessoas engordam quando param de fumar porque quando sente vontade come uma besteria, né? Por isso estou tentando beber água em vez de comer — conta ela, que já percebeu a mudança. — Estou mais inchadinha.
Para evitar que o inchaço se transforme em quilinhos a mais, Rita Cadillac tem privilegiado as saladas na hora da alimentação, e implementou uma novidade na sua rotina: — Nunca tinha ido à academia. Eu só caminhava no parque, mas agora estou fazendo esteira, musculação — conta ela, que não está muito satisfeita. — Gostar eu não gosto, mas tenho que fazer, né…