Seis meses depois da morte de Beatriz, ninguém foi preso
Da Redação
Hoje, dia 10 de junho, completa seis meses da morte da pequena Beatriz Angélica. Ela foi assassinada, a facadas, dentro da escola Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, durante a festa de formatura de sua irmã. Após três meses sem informações da policia, hoje (10) o delegado Marceone Ferreira Jacinto, responsável pelo caso, falou sobre o caso, mas não trouxa nada de novo.
Ele afirmou que, a investigação continua sob sigilo e não vai poder entrar em maiores detalhes. Após a última coletiva, o delegado tinha destacado que só iria se pronunciar em relação ao caso quando o inquérito fosse concluído.
Devido a data, a mãe da pequena Beatriz, Lucia Mota também publicou um texto. Ela reafirmou as criticas feita recentemente à escola e voltou a cobrar justiça pelo caso.
Confira o texto:
“Hoje completam seis meses sem minha princesa. Foram dias de dor e saudade. Estamos em busca da verdade e que esses assassinos sejam identificados e punidos exemplarmente. Estamos crescendo, ganhando força e o nível das cobranças só vai aumentando. Vamos continuar lutando por justiça, cobrando das autoridades, fiscalizando e denunciando quem tentar atrapalhar as investigações.
Em relação às denúncias que fiz reafirmo que o colégio cometeu crime de assumir o risco de matar, uma negligência muito grande na sua segurança, descumprindo leis e decretos que regulamentam o seu funcionamento.
A impressão que temos é de que os órgãos públicos estão fazendo vista grossa para essas irregularidades que ainda permanecem colocando em risco a vida de outras crianças.
Um colégio que sempre pregou o amor e a solidariedade está perdendo uma grande oportunidade de por em prática os seus ensinamentos assumindo uma postura omissa deixando bem claro para todos que a sua preocupação é apenas com sua tradição e imagem.
Continuaremos nos manifestando e cobrando cada vez mais do Governador de Pernambuco, o senhor Paulo Câmara, que envie mais recursos, da Polícia Civil, cobramos mais empenho e agilidade para a elucidação desse caso e também do Ministério Público, que saia da sua zona de conforto e cumpra seu papel de representar Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva plenamente.
Quero aproveitar mais esta oportunidade e agradecer a Deus e a todos que se solidarizam com nossa causa. #SomostodosBeatriz. Queremos justiça!”