Justiça nega recurso e ex-assessor da Casa Civil continua preso
O TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) negou o pedido de habeas corpus do ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski, preso desde o último sábado (31) por estupro de menores. Ele deverá permanecer detido em Curitiba.
A alegação do desembargador Luiz Carlos Gabardo é que a investigação do MP-PR (Ministério Público do Paraná) e da Polícia Civil tem elementos consistentes que embasam a prisão de Gaievski.
No despacho do desembargador consta que o ex-assessor é acusado pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro qualificado, assédio sexual, assédio sexual qualificado e delito de responsabilidade, já que cometeu os crimes na época em que era prefeito de Realeza (547 km de Curitiba).
Prisão
Gaievski, que alega inocência, foi preso na manhã de sábado no apartamento de parentes em Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai. No mesmo dia, foi trazido a Curitiba pela Polícia Civil. O ex-assessor estava foragido desde o dia 23 de agosto.
Na chegada ao 3º Distrito Policial de Curitiba, ele afirmou que “jamais” abusou das menores de idade e que não pretendia fugir para o Paraguai. “Tudo vai ser esclarecido”, disse. O delegado Rafael Vianna, responsável por comandar a equipe policial que prendeu o ex-assessor, afirmou que Gaievski não resistiu à prisão.
Segundo Vianna, durante a viagem para Curitiba o ex-assessor aparentou estar “tranquilo” e “sereno”. A Polícia Civil não informou o local onde ele permanece preso. (Talita Boros/UOL)