O atletismo parece ser a modalidade mais dourada do Brasil nos Jogos Paralímpicos 2016. Na tarde deste sábado, Claudiney Batista conquistou o ouro na final do arremesso de disco F54/F55/F56, com direito a recorde paralímpico, de 45,33m, no Engenhão.
Foi a terceira medalha dourada do país no atletismo da Rio-2016, depois de Ricardo Costa no salto em distância e Daniel Martins nos 400 metros. O Brasil já soma 12 medalhas no total, com quatro de ouro, seis de prata e dois bronzes.
– Foram várias etapas batendo na trave (prata em Londres e Mundial do ano passado em Doha). Graças a Deus deu tudo certo com a família brasileira apoiando. Fico muito feliz com o resultado – disse o atleta. – Tinha que ter a volta olímpica, precisava agradecer ao público que foi maravilhoso. Foi a minha melhor marca pessoal, perto do recorde mundial. Estou muito feliz com o resultado, bem próximo do recorde mundial. Deixar para a próxima competição.
Claudiney, que foi prata nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, agradeceu o apoio que recebeu.
– O momento é único de coroar todo o trabalho. O pessoal do CPB, que sempre acredita, à minha família. Estou ansioso para o pódio. Essa garra é do brasileiro, graças ao incentivo que temos recebido dos patrocinadores está tudo dando certo no atletismo. O esporte crescendo cada vez mais. Esse apoio gera medalhas – falou.
O sábado é o terceiro dia do atletismo na Paralimpíada Rio-2016. Até o momento, o Brasil conquistou medalha em todos os dias. A de Claudiney foi a sétima.