Eleições na Alemanha devem mostrar disputa acirrada
Menos de duas semanas antes das eleições nacionais da Alemanha, duas pesquisas de opinião divulgadas nesta sexta-feira mostraram que a coalizão de centro-direita da chanceler Angela Merkel está em uma disputa acirrada com a oposição.
Uma das pesquisas mostrou que a coalizão de Merkel terá uma pequena maioria parlamentar, o que indica que o atual governo deve se manter no poder. Já o outro levantamento afirma que a oposição deve conquistar uma pequena vantagem. No entanto, a diferença, em ambos os casos, é tão pequena que permanece no escopo da margem de erro estatístico.
Na consulta conduzida pela Infratest dimap, o apoio combinado para a coalizão entre a União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã (CSU), além do apoio ao Partido Liberal Democrata (FDP), ficou em 45%, um ponto porcentual abaixo do resultado no levantamento anterior. Já a pesquisa da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen mostra a coalizão de Merkel com um apoio de 46%, queda de um ponto também.
Os outros partidos com atual representação no Parlamento – o Partido Social Democrata (SDP), o Partido Verde e o partido A Esquerda – receberam 46% de apoio na pesquisa da Infratest dimap, alta de um ponto. Já no levantamento da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, a oposição está com 45%, também um ponto acima da pesquisa anterior.
Questionados sobre o partido em que votariam se as eleições ocorressem neste domingo, 40% dos entrevistados apoiaram a coalizão de Merkel em ambas as pesquisas. O FDP atingiu 5% do apoio dos eleitores na pesquisa da Infratest dimap e 6% no levantamento do Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen.
A Infratest dimap mostrou um apoio de 28% ao SDP enquanto a leitura da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen indicou 26%. Os Verdes ficaram com 10% na pesquisa da Infratest Dimap e em 11% na Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen. A Esquerda recebeu 8% das intenções de voto em ambas as pesquisas.
A pesquisa da Infratest dimap solicitada pela emissora de televisão pública ARD foi realizada com 2.012 entrevistados de 10 a 12 de setembro. O levantamento da Mannheimer Forschungsgruppe Wahlen, por sua vez, foi pedida pela emissora de televisão pública ZDF e contou com a participação de 1.298 entrevistados também de 10 a 12 de setembro (Agência Estado)