Justin Timberlake faz a melhor apresentação da 3ª noite do festival

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Justin Timberlake é um sujeito de topete: ele quer ser o novo rei do pop. E como mostrou em sua apresentação no Rock in Rio – a melhor da terceira noite do festival – tem todos os atributos para seguir avançando na calçada da fama, um passinho coreografado de cada vez.

Inegavelmente talentoso, canta bem, dança com desenvoltura, escolhe bem o repertório (um afiado mix de soul, r&b e hip hop) e atua no palco com a mesma segurança que demonstra nas telas. O pé desse pavão, porém, é seu passado de boyband – Timberlake esteve no Rock in Rio de 2001, como integrante do N’Sync – que surge, assombrador, em uma ou outra balada com mais açúcar do que o recomendado.
De chapéu Fedora, Timberlake entrou em cena com violão em punho, interpretando “Like I love you”, seguida por “My love”. Sofreu um pouco com o som abafado no início, mas deu seguidas voltas por cima, até que tudo – inclusive sua excelente banda – entrasse no ritmo.Foi o show de um artista em transição, após uma excursão com Jay Z (a “The endless sumer tour”) e antes de começar a turnê completa do recente disco “The 20/20 experience” (que veio dividido em dois, com a segunda parte prevista para ser lançada no fim deste mês).

“FutureSex/LoveSound” veio em dobradinha com uma ótima versão de “I need yo tonight”, do grupo australiano INXS. “Until the end of time” foi o momento doce de leite do show, felizmente equilibrado com o saudável balanço de “Rock your body” e “Shake your body”, esta de Michael Jackson.

No bis, deu o melhor de si, casando a elegância soul de “Suite & tie” com o funk extremo de “Sexyback”. Saiu aplaudido de cena, merecidamente reverenciado como um astro em ascensão, para o qual o trono do pop é o limite. (O Globo)

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