A lógica de Júlio é igual à do governador

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O que levou o prefeito reeleito de Petrolina, Julio Lossio, a pedir apoio à executiva nacional do seu partido (PMDB) para disputar o governo de Pernambuco nas eleições do próximo ano foi a certeza de que, com três candidatos na disputa, ninguém ganha no primeiro turno e no segundo será uma nova eleição. Os candidatos seriam ele próprio (PMDB), o senador Armando Monteiro (PTB) e o do governador Eduardo Campos (PSB), que só será anunciado no próximo ano.

Como o segundo turno seria inevitável, haveria a junção do PMDB com o PTB, pelo campo da oposição, com grandes possibilidades de vitória. Isso porque, na opinião do prefeito, grande parte das forças políticas que se abrigam hoje sob o guarda-chuva da Frente Popular tenderia a buscar espaço em outras legendas dada a impossibilidade, óbvia, de que não cabe todo mundo de um lado só. Coube em 2010 para apoiar de novo o PSB, mas apenas circunstancialmente.

É o mesmo raciocínio de que o governador se utiliza para a sucessão presidencial. Ele não crê que Dilma ganhe a eleição no primeiro turno. E num eventual segundo ela seria obrigada a enfrentar os três prováveis candidatos da oposição, juntos, que seriam ele próprio, Aécio Neves e Marina Silva. Pelo menos nesse particular, o prefeito e o governador estão entendidos.

PMDB 1 – Júlio Lossio já tem o apoio de Michel Temer e do senador Valdir Raupp para disputar o governo de PE em 2014, mas esbarra em Jarbas Vasconcelos.

PMDB 2 – Jarbas já disse a Eduardo Campos que apoiará o candidato do PSB, seja ele qual for, independente de receber o apoio desse partido para disputar a reeleição. (Inaldo Sampaio)

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