O Deputado Federal baiano Antonio Imbassahy (PSDB) teria recebido R$ 300 mil em doações para sua campanha em 2014 com o objetivo de uma “troca de favores”, de acordo com a delação de Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht. O líder do PSDB se defendeu das acusações declarando que as doações foram feitas de maneira legal.
Ainda de acordo com o delator, a prática era “usual”. “Esses pagamentos, seguindo a linha do que era realizado nas demais campanhas eleitorais, tinham como premissa a expectativa de que o candidato, caso fosse vencedor das eleições, se dedicaria aos pleitos de interesse da empresa”, diz a delação.
Já o tucano, em entrevista ao UOL, afirmou que o suposto objetivo dos pagamentos seria coisa da cabeça do delator. “Eu tenho o meu mandato e faço as coisas que acho certas”, declarou o deputado, que disse ter conhecido o então diretor da Odebrecht no começo do seu primeiro mandato, em 2011.
O ex-prefeito de Salvador chegou a ser cotado como substituto de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) no Ministério da Secretaria de Governo. Na função, ele cuidaria da articulação política do Planalto.