Colbert Martins prega unidade das oposições para as eleições de 2014

Colbert Martins

O deputado federal Colbert Martins (PMDB) voltou a defender a união das oposições para as eleições estaduais de 2014, na Bahia. Para o deputado, o ciclo do PT está se fechando e a criseeconômica  no país (e na Bahia) deve influenciar no resultado das urnas no próximo ano. “Não sei se o governo vai com mais de uma candidatura. É um ciclo que se fecha. Se a economiacontinuar como está, deve influenciar. A Bahia está com dificuldade de honrar seus pagamentos. Parece que não está trazendo milho porque não pagou transporte. Vamos refletir com a oposição unida e seremos mais competitivos”, explicou o deputado, em entrevista a Emmerson José e Alex Ferraz, na CBN Salvador.

O nome de Geddel, para Colbert, é o melhor e mais preparado. No entanto, defende que a indicação vá pra frente se nas pesquisas o presidente do PMDB na Bahia estiver em uma boa colocação. “Geddel é o mais competitivo, se não for ele, pode ser outro. O que não podemos é entrar na divisão. Desses nomes [Paulo Souto, José Carlos Aleluia e João Gualberto], nesse momento, acho que o melhor é o de Geddel. Se o governo dividir e nós nos unirmos, temos chances”, afirmou.

O deputado federal criticou também o Programa Mais Médicos, falou sobre o Código de Mineração, a falta de investimento de recursos para minimizar os impactos da seca na Bahia. Para ele, que é médico, a forma como o Mais Médicos está sendo conduzido é equivocada. Colbert criticou a falta de uma plano de carreira para os profissionais. “A forma como está sendo feita é que discordamos. O médico não é mercadoria. Se o Brasil pode pagar R$ 10 mil a estrangeiros, porque não paga a brasileiros? Por que não investe na carreira? Tenho 32 anos de medicina, fiz concurso público e do jeito que entrei vou sair, porque não tem estímulo. Nós devemos aceitá-los, mas isso não vai resolver a situação”.

O deputado também criticou que cidades ricas, como Madre de Deus, tenham recebido médicos do programa e comparou com Pilão Arcado, que ainda tem residências sem banheiro. “São necessários mais médicos, mas dessa forma tem pouca eficiência e resultado”, disse o peemedebista. A falta de investimentos em infraestrutura hídrica para minimizar os impactos da seca foi abordada por Martins e, neste ano, ainda não houve liberação de verba. (Tribuna)

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