‘O ponto do marido é uma prática machista que atrapalha a vida sexual da mulher’


Você já ouviu falar no chamado “ponto do marido”? É um ponto realizado em mulheres para que a vagina fique mais “apertadinha” depois do parto. E para quê? Para dar mais prazer ao homem durante o sexo, já que, depois de um parto normal, a vagina da mulher ficaria “folgada”.

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No programa Erosdita desta semana eu conversei sobre violência obstétrica com a obstetra Leila Katz, que há quase uma década não realiza episiotomia em suas pacientes.

A verdade é que essa prática é uma forma de violência obstétrica. Apesar de toda mulher ter o direito de parir com respeito e dignidade, uma em cada cinco brasileiras sofre violência no parto, que é também uma violação de Direitos Humanos. No programa Erosdita desta semana, eu conversei sobre o assunto com a obstetra Leila Katz, que foi categórica: “Não há justificativa alguma do ponto de vista clínico para o ‘ponto do marido’. É uma atitude machista que pode inclusive atrapalhar a vida sexual da mulher. Há casos em que a mulher precisa ser operada depois para folgar a vagina por não conseguir ter relação sexual por causa desses malditos pontos”, afirmou Leila.

Nós também conversamos com a doula Júlia Morim, que é ativista pela humanização do parto e do nascimento, sobre os direitos da mulher durante a gestação e o parto.

Assista ao programa completo aqui:

ASSISTA AO BLOCO 02 DO PROGRAMA SOBRE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

 

 

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