O ex-ministro Joaquim Barbosa, que se notabilizou nacionalmente em 2011 quando comandou no STF o julgamento do mensalão, admite a hipótese de disputar a Presidência da República no próximo ano, mesmo reconhecendo que não leva muito jeito para a política. Barbosa chegou a ter 15% das intenções de voto em novembro de 2013 quando era reconhecido como “herói” por uma grande parte dos brasileiros por ter mandado para a cadeia o então todo-poderoso José Dirceu, que fora chefe da Casa Civil do governo Lula.
Hoje, no entanto, sua “era de ouro” ficou para trás. O “herói” do povo brasileiro no Judiciário é o juiz Sérgio Moro que comanda os processos da Lava Jato. Como diz, apropriadamente, o ex-presidente FHC, “uma coisa é ser juiz e outra (muito diferente) é ter capacidade de liderar um país”. Barbosa não tem perfil para a política por ter o pavio curto e ser abusado. Mas poderia, quem sabe, disputar um mandato de senador em seu Estado de origem (Minas Gerais) depois que Aécio Neves caiu em desgraça.
Joaquim Barbosa poderia disputar um mandato de senador por Minas depois que Aécio caiu em desgraça