Polícia Civil reconhece déficit de delegados, mas promete minimizar problema

Por Raphael Guerra 

Com crise na segurança, delegados estão acumulando a titularidade de várias delegacias. Foto: Guga Matos/JC Imagem

Após o blog publicar texto em que destaca que um único delegado está responsável pelas delegacias de quatro municípios de Pernambuco, a Polícia Civil se pronunciou sobre o caso. Em nota oficial, o órgão, ligado à Secretaria de Defesa Social (SDS), reconheceu o problema, mas afirmou que o déficit será minimizado no segundo semestre deste ano, quando 140 novos delegados devem ser distribuídos pelo estado.

A nota oficial é assinada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil. Leia o texto na íntegra:

A Polícia Civil de Pernambuco reconhece a necessidade de reforço no quadro de delegados, uma questão nacional, mas esclarece que adotou todas as medidas no sentido de ampliar o efetivo. Uma delas foi a contratação de 800 policiais civis aposentados para assumir funções administrativas, liberando os policiais que hoje exercem essas atividades para atuarem nas investigações. A primeira parcela desse efetivo, 260 policiais, já está trabalhando. O restante das vagas será preenchida nas próximas etapas do processo seletivo.

O outro reforço virá do concurso público, realizado em 2016. A formação de 140 novos delegados começa no segundo semestre deste ano. O número, que inicialmente seria de 100, teve o acréscimo de 40% autorizado pelo governador Paulo Câmara.

Importante ressaltar a Polícia Civil vem realizando um forte trabalho no combate à criminalidade. Foram realizadas, de janeiro até maio deste ano, 18 Operações de Repressão Qualificadas e 22 Operações Força no Foco – uma força-tarefa em conjunto com a PM de combate a homicídios -, levando Pernambuco a ter, pelo terceiro mês consecutivo, queda no número de Crimes Letais Violentos Intencionais (CVLI) e demais modalidades criminosas. Ajustes operacionais foram potencializados pelo Plano de Segurança, que está injetando mais de 290 milhões na compra de equipamentos, armas, renovação de frota e melhorias nas estruturas das polícias. (JC)

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