Prefeito de Uauá (BA) lamenta falta de apoio de governos ao combate a seca

Thalita Bezerra/Ação Popular

Com várias comunidades rurais em seu município sem água em função da seca dos açudes e enfrentando dificuldades financeiras e de acesso para abastecer as populações difusas, o prefeito de Uauá, Bahia, Olímpio Cardoso (PDT), está preocupado com a situação atual e prevê o agravamento do problema.

“O nosso município não está preparado para enfrentar esse 2º ano de estiagem, o caos é grande e todos sabem que o Governo Federal realmente não vê com bons olhos para o nordeste, qualquer problema no Sul imediatamente as providencia são tomadas e aqui não temos nenhuma providência do governo. Se situação continuar assim daqui uns dias não teremos mais nenhum animal no pasto”.

O prefeito diz que é impossível para um gestor municipal, sem o apoio federal e estadual, resolver o problema d’água das populações rurais e prevê um colapso total no abastecimento tanto na zona rural quanto nas cidades, caso a estiagem e a omissão das esferas superiores de poder se prolongue ainda mais.

Com relação à distribuição do milho no município que é realizada pela Conab, Olímpio afirmou que deveria ter mais agilidade. “O trabalho ainda está devagar, mas já foi entregue algumas carretas do produto e que já foram distribuídas. Precisa de mais agilidade e mais quantidades – já que o animal não tem o que comer”.

Ele propôs uma das alternativas para este momento de dificuldade: “Já como não existe previsão de chuvas para os próximos meses a única saída é a abertura de poços artesianos. Não adianta gastar fazendo reuniões para elaborar projetos, quem tem sede, tem pressa e não pode esperar”.

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