Mesmo intrigado de Tasso, Ciro Gomes parte em defesa dele

O ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República nas eleições do próximo ano, saiu em defesa, nesta terça-feira (22), do senador e presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE), mesmo sendo intrigado dele.

Ciro é “cria” política do senador. Mas ambos cortaram as relações em razão da política local. Eles se respeitam, mas não se falam. E um não fala mal do outro.

Procurado pelo jornalista Edilmar Norões (CE) para externar sua opinião sobre Tasso, que supostamente está sendo “boicotado” na presidência nacional do PSDB por seguidores do senador Aécio Neves (MG), aliado do presidente Michel Temer, Ciro Gomes disse o seguinte: “O lado bandido do PSDB não aceita o Tasso”.

E continuou: “O Tasso é um cara paciente, mas tem sido sabotado desde sempre pelo PSDB. Era o candidato natural do partido a presidente da República e o Fernando Henrique deu uma rasteira nele. Foi ele quem montou a equipe do Plano Real, por exemplo. Na sequência, podia ter sido candidato e o Serra sabotou. E várias vezes poderia ter ser ministro, mas eles nunca permitiram. E aí está o flagrante: a sabotagem e a agressão à pessoa dele”.

Para o ex-ministro, Tasso poderia ser o candidato tucano à sucessão de Michel Temer em 2018, mas é difícil que isso ocorra exatamente pela “sabotagem”.

“Seria extraordinário (que o senador fosse candidato), mas, por ser sério demais, o PSDB jamais o aceitou”. A seu ver, o melhor nome do partido para disputar a presidência é o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que pertence à “direita respeitável”.

Enquanto isso, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta terça-feira que apoia o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo, para presidir o PSDB.

“Apoio total a Marconi Perillo para presidir o PSDB, sem ferimentos a ninguém”, declarou o prefeito.

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