Opinião – Garis passam necessidade
Tenho procurado ajudar o município da melhor forma possível, pois como filho que sou e pelo amor que tenho por essa terra e pela minha gente jamais poderia deixar de fazer o que for necessário para melhorar a vida de meus conterrâneos. No decorrer de mais de um ano da atual gestão procurei não opinar ou fazer comentários das diversas situação e problemas relacionados à atual administração pública. Mas infelizmente fui abordado por alguns garis no último dia 29, nas proximidades da Praça São João Batista e os mesmo me relataram que estão sem receber a dois meses e que estão sem ter o que fazer para cumprir com seus compromissos, devido aos atrasos por parte da MCT, empresa que presta o serviço de limpeza em nosso município, além de relatar este problema fui informado também que a mesma não paga o adicional de 30% de insalubridade.
O adicional de insalubridade é um instrumento legal de compensação ao trabalhador por períodos de trabalho exposto a agentes nocivos, com potencial para prejudicar a sua saúde de alguma forma.
Esse benefício é reconhecido pelo Ministério do Trabalho e está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT nos artigos 189 a 197. Na conversa que tive com os garis eles me relataram que estão sendo pressionados a ficarem calados com a justificativa que se algum deles denunciarem serão despedidos imediatamente. Entrei em contato com Prefeito Lindomar Dantas e ele me informou que estaria realizando reunião com a empresa e o secretário de finanças, que diga-se da passagem foi um fiel defensor da categoria, quando exercia o cargo de Vereador na gestão anterior. Uma empresa que recebe um média de 275.000,00 mês não pode de maneira alguma deixar que seus prestadores de serviço em atraso ou muito menos inibir que o mesmo se manifestem.
Diante de tão grave situação solicito que o município se manifeste com relação a esta situação e informo que estarei dando total apoio aos garis principalmente no que se refere aos seus direitos que estão sendo usurpados pela referida empresa.
Atenciosamente,
Moisés Ribeiro.