Distribuidoras federalizadas sugam R$10 bilhões da Eletrobras por ano
Quebradas e mal administradas, estatais de energia pesam nas costas do Brasil
Só para manter funcionando distribuidoras federalizadas de energia, tão deficitárias quanto inchadas e mal administradas, a estatal Eletrobrás é sugada em mais de R$10 bilhões por ano, segundo estimativa do deputado e engenheiro elétrico José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator do projeto sobre as regras de privatização da empresa. “O País não suporta mais esse peso nas costas”, diz ele.
Aleluia vê calamitosa a situação das distribuidoras de Alagoas (Ceal), Acre (CEA), Piauí (Cepisa), Rondônia (Ceron) e Roraima (Boa Vista).
“Todas as distribuidoras são um desastre”, atesta Aleluia, para quem a estatal Amazonas Energia se destaca pela ruína absoluta.
A Eletrobras e distribuidoras são tão ruins de serviço que já chegaram a representar 90% da energia do Nordeste. Hoje não passa de 20%.
A Eletrobras propriamente dita é outro saco sem fundos, ineficiente e irrelevante: para mantê-la, o governo desembolsa R$3 bilhões por ano.