Decreto das armas: indústria de defesa alarmada

A indústria do setor da defesa foi pega de surpresa e está assustada com a liberação de licenças automáticas de importação não só de armas e munições, mas também de quaisquer produtos controlados pelo Exército autorizada pelo governo em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira, 7.

Em nota, o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa afirma que “recebeu com surpresa a edição e a publicação do decreto, uma vez que não foi consultado sobre o tema”, segundo a Folha.

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, Roberto Gallo, solicitou aos seus 220 associados um levantamento do impacto da abertura do mercado. Ele já disse que vai consultar o Ministério da Defesa para esclarecer pontos do decreto.

“Se uma polícia quiser importar carros blindados, por exemplo, poderá comprar o produto lá fora diretamente. Como fica a questão da equalização tributária e o controle de qualidade do que é importado?”, questiona.

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