Asco 2019: Novidades em câncer de mama apresentadas no maior evento mundial de Oncologia são tema de debate em SP

Centro Paulista de Oncologia (CPO)/Grupo Oncoclínicas promove ciclo de discussões sobre principais abordagens para tratamento da doença e novas condutas destacadas no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia (ASCO)

Nesta terça-feira (25/06), o Centro Paulista de Oncologia (CPO), unidade do Grupo Oncoclinicas em São Paulo, realiza um evento voltado a especialistas com foco nos avanços e novas perspectivas no combate ao câncer de mama. Serão discutidos os resultados de estudos clinicos que abordaram novos regimes terapêuticos para tumores de mama HER triplo negativo e endocrinoterapia.

Tendo como base das discussões os principais resultados de pesquisas apresentadas na edição 2019 do Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia (ASCO), que teve como tema “Cuidando de cada paciente, aprendendo com cada paciente”, o CDC trará a aplicação da medicina humanizada como pilar essencial para garantir as melhores práticas terapêuticas no tratamento aos pacientes brasileiros.

“Dentro desse conceito, a Asco 2019 teve painéis e debates que abordaram amplamente os impactos do cuidado individualizado e o olhar sobre a medicina genômica como ferramenta efetiva para a conduta clínica, protocolos que efetivamente modificarão a forma de tratar determinados tipos de câncer, em especial tumores de mama”, diz Daniel Gimenes, oncologista do CPO.

Hábitos de vida saudáveis no centro das discussões

Uma das pautas que permeou as diferentes apresentações realizadas ao longo dos cinco dias de Asco focou na influência do cuidado com a saúde e o bem estar do corpo na prevenção e no tratamento da doença.

“Um dos principais debates hoje, dentro da Medicina como um todo é exatamente a questão de como o próprio paciente pode, através de mudanças de hábito de vida, interferir na prevenção e no sucesso do tratamento do câncer”, analisa o Gimenes.

Segundo ele, o câncer de mama está entre os que mais são impactados por um estilo de vida saudável. “Claro que há fatores biológicos e genéticos relacionados ao desenvolvimento de um tumor, mas no caso de mama temos uma forte influência pela obesidade e a vida sedentária ligada à falta de exercícios físicos”, afirma.

Esta foi a primeira vez que o congresso mundial realizado nos Eua dedicou uma sessão de aulas educativas para reunir os especialistas com a finalidade de debater questões ligadas ao estilo de vida e seus impactos para o paciente com câncer. Nas mesas de debate, médicos e outros profissionais envolvidos em cuidados oncológicos.

Gimenes afirma que a incorporação de atividades físicas na vida dos pacientes não só contribui para evitar o aparecimento de tumores, como também pode auxiliar na tolerância ao tratamento e,principalmente influencia positivamente no aumento das chances de cura.

“Há um estudo clínico recentemente apresentado que comparou dois grupos de pacientes com câncer de mama que encerraram a quimioterapia. Um grupo foi submetido a um programa de atividade física periódico e orientação dietética por dois anos e o outro grupo não foi submetido a esse mesmo programa. A diferença de prognóstico entre as pessoas foi impressionante, onde o impacto das mudanças de hábito de vida proporcionou um aumento significativo nas chances de cura” ressalta o oncologista do CPO/Grupo Oncoclínicas.

Aliado à prática, Gimenes também reforça que é necessário diminuir o índice de gordura corporal (índice de massa corpórea), já que obesidade é um grande fator de risco para o câncer de mama. “O exercício promove saúde, mas também um bem estar como um todo. Mas a alimentação precisa entrar na conta, pois a perda de peso é essencial para que os benefícios sejam alcançados”, finaliza o especialista.

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que o câncer de mama é o mais diagnosticado entre mulheres no Brasil, com mais de 50 mil casos anuais.

Nesta segunda-feira (17), o vocalista da banda americana Megadeth, Dave Mustaine, revelou para a imprensa que foi diagnosticado com câncer de garganta. Por conta dos sintomas da doença, que envolvem problemas como tosse, dor ao engolir e dificuldade de respiração, o artista teve que cancelar a agenda para focar no tratamento que, segundo os médicos de Dave, tem 90% de chance de cura.

Um subtipo dos chamados tumores orofaríngeos, que podem ainda se desenvolver na língua, boca, palato e faringe, o câncer de garganta está associado em grande parte ao tabagismo e ao consumo excessivo de álcool. Outro fator evitável de incidência da doença é a infecção pelo vírus do papiloma humano 16 (HPV 16), transmitido sexualmente.

De acordo com o Dr. Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – unidade do Grupo Oncoclínicas em São Paulo, é preciso ficar atento aos sinais precoces da doença para a eficácia do tratamento. “Se pensarmos em tumor orofaríngeo, os primeiros sinais podem aparecer por meio de feridas que não cicatrizam na boca nos primeiros 15 dias, além do aparecimento de nódulos no pescoço. Dor para mastigar ou engolir também são sintomas que não devem ser ignorados”, explica.

Estes fatores, ligados a rouquidão persistente, manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca e bochecha, bem como lesões na cavidade oral ou nos lábios, aparecimento de pequenas verrugas na garganta ou na boca e dificuldade na fala podem revelar um possível diagnóstico da condição. Portanto, é muito importante que seja acompanhado de perto por um especialista.

Tratamento

Quando o paciente é diagnosticado com câncer de garganta, há alguns testes realizados em etapas para verificar o estágio do tumor e assim, definir o tratamento.

De acordo com cada caso, há possibilidade de realização de cirurgia para a retirada do tumor, uso de radiação para destruir as células cancerígenas e reduzir os tumores, quimioterapia ou o tratamento de modalidade combinada (quimioterapia e radioterapia usadas em conjunto).

Em complemento, o oncologista do CPO destaca os exames periódicos para detecção de tumores. “Falar de diagnóstico precoce é sempre importante, pois boa parte dos tipos de câncer que afetam boca, faringe e garganta podem ter sintomas silenciosos e, por isso, muitas vezes os pacientes perdem a chance de descobrir a condição ainda na fase inicial. De forma geral, quando diagnosticado precocemente é possível que haja uma redução de até 80% de mortalidade pelo câncer”, afirma o Dr. Andrey.

Sobre o CPO

Fundado há mais de três décadas, o Centro Paulista de Oncologia CPO – Grupo Oncoclínicas, oferece cuidado integral e individualizado ao paciente oncológico.

O CPO possui a Acreditação Canadense Diamante (Accreditation Canada), do Canadian Council on Health Services Accreditation, o que confere ao serviço os certificados de “excelência em gestão e assistência” e qualifica a instituição no exercício das melhores práticas da medicina de acordo com os padrões internacionais de avaliação. Atualmente o CPO possui duas unidades de atendimento em São Paulo, nos bairros de Higienópolis e Vila Olímpia.

SOBRE O GRUPO ONCOCLÍNICAS

Fundado em 2010, é o maior grupo especializado no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia, radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com mais de 60 unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o conforto do paciente.

Seu corpo clínico é composto por mais de 500 médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis pelo cuidado integral dos pacientes. O Grupo Oncoclínicas conta ainda com parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA. Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com.

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