Falta projeto para o País

Pela pesquisa do Ibope de ontem, na qual a popularidade do presidente Bolsonaro despencou mais quatro pontos percentuais de agosto para setembro, seu governo dança no ritmo da cantiga da perua, de pior a pior. Como se diz no Sertão, Bolsonaro cresce feito rabo de cavalo, para baixo.

Muitos fatores contribuem fortemente pela baixa, desde a falta de um projeto para o País, o que não se viu a partir da campanha eleitoral, até a indevida interferência dos filhos na gestão. Flávio, o senador, envolvido num baita escândalo de contratos de fantasmas quando deputado estadual no Rio; Carlos, o terrorista da internet, fazendo só o mal.

E Eduardo, o chapeiro de hambúrguer que quer virar embaixador nos Estados Unidos. Pesa, ainda, contra Bolsonaro, a intrepidez da sua língua e o mimimi do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, que fala demais, mas não tem revelado competência para levar o País à retomada do crescimento.

Reflexo nordestino – A queda mais significativa na popularidade de Bolsonaro se reflete no Nordeste, não apenas pelo arraigado lulismo entre seus eleitores, mas pela falta de um projeto para a região. Abraçada pelo ex-presidente Temer, até a transposição do São Francisco não foi priorizada pelo Governo. No seu Ministério, inclusive, não tem um só representante nordestino.

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