Detento de Pernambuco é suspeito de ser principal mentor de ataques no Ceará, diz PF

Na cela do Presídio Doutor Enio Pessoa Guerra, em Limoeiro, Zona da Mata Norte do Estado, onde estava preso o suspeito, os policiais encontraram um celular

Os ataques criminosos contra veículos e estabelecimentos comerciais acontecem no Ceará desde a última sexta-feira (20) / Foto: Mauri Melo/O POVO

Os ataques criminosos contra veículos e estabelecimentos comerciais acontecem no Ceará desde a última sexta-feira (20)

Um detento do Presídio Doutor Enio Pessoa Guerra, em Limoeiro, Zona da Mata Norte de Pernambuco, é suspeito de ser o principal mentor dos ataques criminosos contra veículos e estabelecimentos comerciais que acontecem no Ceará desde a última sexta-feira (20), segundo a Polícia Federal (PF). O homem é fundador da facção criminosa responsável pelos crimes. Na cela onde estava preso o suspeito, os policiais encontraram um celular.

A OPERAÇÃO

A PF deflagrou na manhã desta quinta-feira (26) a Operação Torre, com o objetivo de desarticular um grupo responsável pelos ataques contra veículos e estabelecimentos comerciais no Ceará. Durante a ação, um homem de 45 anos foi preso em Pernambuco após ser apontado fundador da facção criminosa responsável pelos ataques no Ceará.

O operação aconteceu em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Estado.

Segundo a PF, foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão no Ceará e em Pernambuco. As medidas foram expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Justiça do Estado do Ceará.

O Ceará sofre com ataques contra veículos e estabelecimentos comerciais
Legenda

ORDEM DOS PRESÍDIOS

Ainda de acordo com os policiais, as ações da facção agiram a mando de lideranças de dentro de presídios. As ordens eram planejadas por esses detentos e executadas por outros integrantes que estavam em liberdade.

Os alvos da operação responderão pelos crimes de dano, incêndio, participação em organização criminosa e outros que forem verificados nas investigações. (JC)

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