Professores lotam auditório da APLB-Sindicato no primeiro dia de protesto em Juazeiro

Da Redação

Os professores das redes municipal e estadual participaram na manhã desta quarta-feira (02) de uma assembléia na sede da APLB-Sindicato em protesto aos ataques que a categoria vem sofrendo com as ações do Governo Federal. A paralisação de hoje faz parte  das atividades da Greve Geral da Educação que acontece nos dias 2 e 3 de outubro, convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Professor Expedito Vasconcelos

Segundo o diretor da ALPB-Sindicato, Expedito Vasconcelos a assembleia discutiu pontos importantes de interesse da categoria. “A assembleia de hoje foi positiva, sendo que durante as discussões foram apresentadas algumas propostas, dentre elas a realização de uma nova assembléia para discutir a realização do concurso público. Caso a proposta seja aprovada, iremos convocar a categoria para uma paralisação para que o gestor municipal realize o concurso, e caso o prefeito não atende a reivindicação, iremos apresentar a proposta na assembleia para que não comece o ano  letivo em 2020”, informou o Professor.

 

Segundo o líder sindical, o Ministério Público Estadual (MPE), informou que existia no ano de 2018, 900 professores contratados pela administração do prefeito Paulo Bomfim (PCdoB), mas que foi realizado concurso para pouco mais de 200 profissionais. “Diante desta situação, o município ficou livre para contratar mais de 2/3 de professores. Eu só queria que o prefeito tivesse cuidado maior com a educação e que acabasse com esta questão política referente a indicações política, e que realize o concurso público. Ele já prometeu há mais de  um ano e não cumpriu”, lamentou.

Caso IPJ

Sobre a situação do professores readaptados que denunciaram casos de abusos por parte de médicos da empresa contratada JUSMED que prestam serviços de pericias ao Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ), Expedito afirmou que manteve contato com a secretária, e que aguarda uma resposta sobre o caso. “Houve uma reunião com a secretária, sendo que ela levou o problema ao IPJ e ao prefeito, ficando de nos dar um retorno. Infelizmente os médicos da Jusmed  contratados pelo IPJ estão fazendo o maior terror com os trabalhadores, havendo pessoas que precisam de tratamento estando em sala de aula podendo causar uma tragédia nas crianças. A nossa preocupação é grande, e os médicos dessa empresa  disse se a pessoa não estiver ‘cocho’ [mancando], ou que não tenham nenhum membro amputado, tem condições de ir para a sala de aula, sendo que esta avaliação médica é muito superficial”, denunciou o professor.

Dando continuidade a agenda de protesto, Expedito convocou todos os professores à se fazerem presente na Praça Antonílio da França Cardoso nesta quinta-feira (03). “Iremos fazer uma nova assembléia na praça, e com isso esperamos que tenha a participação maciça da categoria. O movimento está previsto para começar a partir das 9 horas da manhã, e aproveito para clamar os colegas, e que levem mais pessoas para fazerem parte deste movimento de protesto”.

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