O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou estado de exceção em todo país, nesta quinta-feira (3), frente aos protestos contra a alta de até 123% no preço dos combustíveis.
“Com o objetivo de precautelar a segurança da população e evitar o caos, determinei o estado de exceção em nível nacional”, disse Moreno à imprensa, após liderar uma reunião de gabinete.
Com o decreto, o presidente equatoriano pode dispor das Forças Armadas nas ruas, assim como fechar portos, aeroportos e passagens de fronteira. Também lhe permite mover a sede do governo para qualquer lugar do país e fornecer censura prévia às informações de meios de comunicação.
Do Palácio Carondelet em Quito, a ministra do Interior, Maria Paula Romo, informou que o decreto de Moreno durará 60 dias.
Protestos
Nesta quinta-feira, várias federações de transporte do Equador estão realizando uma greve nacional em rejeição à eliminação do subsídio do governo aos combustíveis e sua consequente liberação de preços.
A paralisia das atividades e manifestações, apoiada por grupos de estudantes, é realizada em todo o país e afetou, em maior medida, as cidades de Quito, Guayaquil e Cuenca.
Assista:
Notícias da Guerra do Petróleo@epicurodepedra… e agora protestos no Equador também, minha gente. https://twitter.com/camilateleSUR/status/1179810478241062912 …
Camila@camilateleSUREcuador-wide strikes against Lenín Moreno’s sweeping IMF reform measures. Transport at a total halt since midnight. Students in the streets, police are launching tear gas throughout Quito’s center. (12 noon)
KolectiVOZ@kolectiVOZ#KolectiVOZenLasCalles. Lo que no te cuentan los medios comerciales, te lo contamos nosotros.
Se intensifica la #MovilizacionNacional #medidaseconomicas #PaquetazoDeMoreno #EcuadorSeLevanta
Com informações do site RT.