Suspeitos de fazer parte de quadrilha que causou prejuízo de R$ 45 milhões aos cofres públicos são presos

Duas pessoas foram presas em uma operação nesta terça-feira (3) em Luís Eduardo Magalhães, oeste baiano, que buscava desarticular uma quadrilha acusada de causar prejuízo de R$ 45 milhões aos cofres públicos em um esquema que envolvia sonegação fiscal e falsidade ideológica.

Segundo a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), os suspeitos faziam fraudes de maneira eletrônica através de crackers, usados para violar as contas de clientes do Banco do Brasil – o valor roubado era usado para pagamentos de tributos, diz a pasta. Além da Sefaz, fizeram parte da força-tarefa o Ministério Público e a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).

Os suspeitos presos trabalham em empresas de comércio por atacado de cereais e fabricação de fibras de algodão. A operação acontece depois de uma ação penal público do MP contra nove pessoas, investigadas desde 2011. Estas pessoas são acusadas de falsidade ideológica e sonegação fiscal.

O grupo falsificava notas fiscais e Conhecimentos de Transportes e de Cargas em nome de terceiros. Eles também não recolhiam o ICMS relativo ao transporte das mercadorias que faziam e utilizavam documentos fiscais falsificados.

A Sefaz diz ainda que a quadrilha fazia pagamentos de seus tributos usando valores nas contas de clientes do Banco do Brasil, usando programas “espiões” que violam os canais de autoatendimento. Com esses programas, eles conseguiam acesso às contas. Os crackers conseguiram assim realizar transações fraudulentas, como transferências bancárias, pagamentos de boletos, quitação de tributos e emissão de DOC/TED, em fraude eletrônica.

Os presos, que não tiveram os nomes divulgados, foram levados para Barreiras.

 

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