Mulheres são condenadas por cutir facebook
O usuário que curte ou compartilha algo no Facebook mostra que concorda com o que está ajudando a divulgar. Este foi o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, que incluiu os replicadores de um conteúdo em uma sentença. Com isso, eles também foram condenados em um processo, junto com quem criou a postagem.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (4) pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Inédita, a decisão irá servir de jurisprudência para ser aplicada sempre que surgir uma situação similar.
O processo é de um veterinário que foi acusado – injustamente, como se provou depois – de negligência ao tratar de uma cadela que seria castrada. Uma postagem foi feita no Facebook e duas mulheres compartilharam e curtiram, mesmo sem ter provas dos maus tratos. Elas foram condenadas a pagar R$ 20 mil – R$ 10 mil cada.
O desembargador José Roberto Neves Amorim, relator do processo, disse que “há responsabilidade dos que compartilham mensagens e dos que nelas opinam de forma ofensiva”. Para o juiz, a rede social precisa “ser encarado com mais seriedade e não com o caráter informal que entendem as rés”. (Correio)