Ex-secretário nacional de Justiça diz que Lula foi informante do Dops
Ele está lançando o livro “Assassinato de Reputações – um Crime de Estado” que em acusa o PT de “fabricar” dossiês contra adversários e o ex-presidente Lula (que o nomeou para o cargo e depois o demitiu quando ele teve o nome envolvido com a chamada “máfia chinesa”) de ter sido informante do Dops durante a ditadura militar.
Tuma Júnior afirma no livro que o primeiro alvo dos petistas foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), por ele ter avisado a Lula a existência do mensalão.
Seguiu-se o então senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) por supostamente possuir contas bancárias em agências do exterior.
A ordem para “fabricar” os dossiês, segundo filho do ex-senador Romeu Tuma, partia do Palácio do Planalto, da Casa Civil e do próprio Ministério da Justiça.
O ex-presidente Lula, em respeito ao pai do autor do livro que o levou escondido, como diretor da Polícia Federal, para visitar a mãe, Dona Lindu, que agonizava num leito de hospital, em SP, disse que não comentará a acusação de Tuma Júnior e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República) diz que vai processá-lo por calúnia.
Embora a entrevista dada a “Veja” pelo autor do livro seja de pouca consistência em relação às acusações que fez, a passagem dele pela Secretaria Nacional de Justiça certamente fez com que tivesse acesso a informações privilegiadas que só os donos do poder conseguem.
O livro tem 557 páginas custa R$ 69,90 reais e chegará às livrarias ainda esta semana.