João Gualberto rebate crítica de petistas
As trocas de farpas entre petistas e o tucano João Gualberto continuam. Diante dos questionamentos feitos pelos deputados aliados ao governo Wagner, após entrevista publicada na edição da última segunda-feira, João Gualberto (PSDB) rebateu as críticas. O ex-prefeito de Mata de São João e pré-candidato ao Executivo pelo PSDB ainda reforçou as críticas sobre a capacidade de gerenciamento do governador Jaques Wagner e duvidou da história política do candidato petista para o governo estadual nas eleições de 2014 e secretário da Casa Civil, Rui Costa.
Em entrevista exclusiva à Tribuna, Gualberto havia criticado o apelo dos candidatos petistas com a “amizade” com Lula e Dilma. Além de apontar fragilidades na gestão de Wagner. Inconformados com as declarações do pré-candidato, petistas e aliados ironizaram o talento político do tucano. Ao tomar conhecimento que o líder do PT na Assembleia Legislativa, Rosemberg Pinto, teria afirmado que prefere vê-lo lidando com empreendimentos e negócios empresariais do que na política, Gualberto rebateu afirmando que sabe fazer política, porém não é a favor de leilão de cargos. “Esses últimos oito anos de vida pública me ensinaram a fazer política. Mas, de um jeito diferente do que é feito pelo PT. De forma simplista e resumida, ser político-gestor é planejar, executar e dar resultados concretos para elevar a qualidade de vida da população. Ainda não aprendi a fazer política leiloando cargos públicos e cooptando adversários de forma imoral para se manter no poder, como tem feito a atual administração do nosso estado”, afirmou.
Gualberto ainda ressaltou que os números apresentados peloestado não condizem à realidade. “Os 7 mil km de estradas recuperadas, citadas pelo deputado Álvaro Gomes, já estão sendo questionados pela Justiça baiana, que se manifestou com a determinação de explicação dos supostos fatos. Recentemente, o Tribunal de Justiça da Bahia obrigou o governador a informar onde estão e quais são os 7 mil Km de estradas recuperadas e construídas na Bahia. Mas, até o momento, o Estado não se manifestou, disse.