Minha mãe nos salvou do mesmo destino de 40 parentes: a câmara de gás’, diz sobrevivente do Holocausto radicado no Brasil
Luis Barrucho – BBC
O ano de 1943 chegava ao fim, e a Grécia estava sob ocupação nazista. Os alemães já haviam tido sua primeira grande derrota em Stalingrado, mas a Segunda Guerra Mundial não dava sinais de que terminaria tão cedo. Na capital Atenas, em casa com seu filho ainda bebê, Leônidas, Marina Kanelópoulos surpreende-se ao ouvir alguém batendo em sua janela. Ela se enche de coragem e abre. Era um oficial alemão.
“Was wollen Sie (o que o Sr. quer?)”, Marina pergunta com frieza. O oficial lhe diz que está à procura de sua vizinha. Marina aponta para o andar de cima.
Ela fecha a janela e respira aliviada. Mais uma vez, depara-se com a possibilidade real de morrer.
Marina e Leônidas Kanelópoulos são, na verdade, Sara e Leon Menache, judeus que tiveram que usar identidades falsas para fugir da perseguição nazista. Na época, o patriarca da família, Isaac, estava preso em um campo de trabalhos forçados no aeroporto de Atenas — Tatoi a serviço dos alemães.
“Foram o destemor e a sagacidade da minha mãe que nos salvaram de ter o mesmo destino que o restante de nossa família: a morte na câmara de gás”, diz Leon Menache à BBC News Brasil.
Fim do Talvez também te interesse
Leon tem hoje 77 anos e vive desde os 11 no Brasil. Ele é sobrevivente do Holocausto, como ficou conhecido o assassinato em massa de milhões de judeus, bem como homossexuais, ciganos, Testemunhas de Jeová e outras minorias, durante a 2ª Guerra Mundial, a partir de um programa de extermínio sistemático implementado pelo partido nazista de Adolf Hitler.
Perseguição
A maior parte dos parentes diretos dos Menaches vivia na cidade de Tessalônica, no norte da Grécia, onde uma grande comunidade de judeus expulsos da Península Ibérica havia se estabelecido séculos antes. Comunicavam-se normalmente em ladino, dialeto semelhante ao castelhano e com palavras do hebraico que Leon fala até hoje.
Em 1938, seus pais, no entanto, decidiram mudar-se para Atenas e buscar trabalho na capital grega.
“Foi o que nos salvou. Se tivéssemos ficado em Tessalônica, muito provavelmente teríamos sido enviados aos campos de concentração e assassinados”, diz Leon.
Como muitos judeus vivendo na Europa do início do século 20, apesar de historicamente perseguidos e vivendo em comunidades, muitos já estavam completamente integrados às sociedades onde viviam — a Alemanha não era exceção. Exerciam cargos públicos, atuavam no comércio e até mesmo casavam-se com não judeus.
Nascidos na Grécia, os pais de Leon, ambos judeus, tinham tido uma educação mais “internacional”: falavam o grego como língua materna assim como outros idiomas. Foi o que, de certa forma, também lhes garantiu sobreviver quando o país foi subjulgado pelos nazistas, conta Leon.
Em 28 de outubro de 1940, após a rejeição a um ultimato do ditador fascista, Benito Mussolini, a Grécia foi invadida pela Itália. Pouco depois, em abril de 1941, os nazistas invadiram o país em apoio a seus aliados fascistas, dividindo o território com eles e com os búlgaros. As principais regiões da Grécia, incluindo Tessalônica, ficaram sob controle alemão.
Assim, para os judeus de Tessalônica, onde se concentrava a maior parte da comunidade judaica, a situação se agravou. Os nazistas se apropriaram de uma lista com os nomes deles, tomaram seus bens, além de obrigá-los a usar a estrela amarela de David.
Os judeus foram mantidos em um gueto à margem da ferrovia. No início de 1943, começaram a ser deportados para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Em dois meses, cerca de 50 mil judeus, entre eles membros paternos e maternos da família de Leon, sucumbiram ao mesmo destino.
“Perdi mais de 40 parentes diretos durante o Holocausto. Do meu lado paterno, morreram minha avó, meus tios e minhas tias e suas famílias. A exceção foi minha tia Rachel, que como tinha um filho na resistência grega, foi convencida e ajudada a sair de Tessalônica. Ela e suas duas filhas sobreviveram. Minha tia teve que se passar por surda-murda, pois, como falava o grego com sotaque, se abrisse a boca, reconheceriam que ela era judia”, acrescenta.
“Já do lado materno, foi um desastre total. Morreram meus dois avós, suas quatro filhas e suas respectivas famílias”, acrescenta.
Dos quase 50 mil judeus de Tessalônica, quase todos deportados para Auschwitz-Birkenau, sobreviveram menos de 2.000.
Em toda a Grécia, a população judaica foi praticamente dizimada. Dos 75 mil que lá viviam antes da guerra, cerca de 10 mil sobreviveram, a maior parte escondida ou aderindo à resistência.
Mas, diferentemente de Tessalônica, a comunidade judaica de Atenas era pequena e mais dispersa. Ali os judeus falavam o grego com mais fluência. Conseguiram, assim, viver escondidos, usando identidades falsas, ajudados pela administração e polícia locais.
Além disso, os gregos ortodoxos foram instados pelo arcebispo Damaskinos, que se opôs aos nazistas, para que dessem abrigo aos judeus, o que não aconteceu em Tessalônica.
Também foram ajudados pelo chefe de polícia Angelos Evert, que ordenou a falsificação de milhares de documentos de identidade.
Foi assim que Isaac, Sara e Leon Menache tornaram-se Nikos, Marina e Leônidas Kanelópoulos.
Pai preso
Em setembro de 1943, com a rendição da Itália aos aliados, os nazistas avançaram em sua ocupação da Grécia. A resistência grega começou a agir. Judeus da resistência sequestraram o rabino de Atenas, para evitar que os alemães tivessem acesso à lista da população judaica de Atenas.
Em meio à tensão cada vez maior, houve um atentado no clube dos oficiais nazistas, com mortos.
“Foram isolados quarteirões e dezenas de reféns e suspeitos, capturados. A regra era clara: para cada morto alemão, 20 reféns fuzilados. Meu pai acabou sendo feito refém, preso e enviado para a prisão de condenados, na ilha de Egina. Desapareceu.”
Era o segundo semestre de 1942. A mãe de Leon, que já tinha uma filha de dois anos, começou a percorrer todas as prisões alemães em busca do marido. Finalmente, descobriu seu paradeiro, mas os reféns já estavam sendo fuzilados.
“Felizmente, os prisioneiros acabaram sendo transferidos como mão de obra escrava na manutenção do aeroporto militar de Atenas, onde os alemães construíram barracões onde colocavam centenas de reféns que iriam trabalhar na manutenção ao aeroporto. À noite, o aeroporto era bombardeado pelos aliados. Isso durou até setembro de 1944”.
Do lado de fora, o drama era outro: a irmã mais velha de Leon faleceu, por falta de recursos médicos.
“Minha mãe subornou o guarda lá do campo com um cupom que permitiu a meu pai assistir ao enterro da filha Beatriz (Bea). Tive mais uma irmã, que nasceu depois da guerra em 1946, e que recebeu o nome de Bela, igual à irmã caçula da minha mãe, que morreu em Auschwitz.”
Em junho de 1943, Leon nasceu. Sozinha com um filho recém-nascido, Sara teve que se virar como pôde, vendendo miudezas pelas ruas e arriscando sua vida ao transitar ao lado dos algozes alemães.
“Assim, minha mãe me criou durante esse tempo, me escondeu e assim sobrevivemos, os dois”, diz.
“De tempos em tempos, ela ia até o campo levar comida para meu pai conseguir sobreviver. Ela recebia também uma cesta de víveres da Cruz Vermelha e, segundo ela, assim sobreviveu com café e chocolate. E por uns tempos viveu vendendo chocolate, vendendo café para ter algum dinheiro”.
Numa dessas visitas, Isaac apresentou a Sara um de seus companheiros do Partido Comunista, ao qual era ligado, que também estava no campo. Seu nome era Konstantinos Athanassiadis.
“Ele se prontificou a nos ajudar e falou com a mulher dele, Katina, para nos esconder. E isso não era uma coisa muito simples, porque, se pegassem um cristão ou algum cidadão grego escondendo judeus, eles teriam o mesmo fim que os judeus”, diz Leon, que até hoje mantém contato com a família Athanassiadis.
“Ela morava em Pireu, o grande porto de Atenas. E ali nós ficamos escondidos com uma outra família durante uns cinco, seis meses”, acrescenta.
Mas a família, assim como tantas outras, decidiu ir embora e Sara e Leon foram, de novo, abandonados à própria sorte.
“Fomos obrigados a sair de Pireu, sobrevivendo a um terrível bombardeio inglês do porto que matou centenas de gregos”, diz.
Finalmente, Sara alugou um quarto onde já morava, no andar de cima, uma senhora — ali aconteceu a história contada por Leon que abre esta reportagem.
“Assim fomos sobrevivendo, com dificuldades. Eu fiquei doente, e ela tinha medo de chamar o médico que podia perceber, ao tirar a minha roupa, que eu era circuncidado e nos delatar”, diz.
“Mas, assim mesmo, ela chamou o médico. As condições nessa casa realmente eram terríveis: vivíamos no quarto deitados no chão”, acrescenta.
Leon conta que outra situação difícil era pegar a comida com os cupons de racionamento. Sua mãe tinha medo, pois poderiam reconhecê-la.
“Ela mandava uma vizinha com os cupons e, até essa moça voltar, era um terror”.
Naquela época, os assassinatos em massa de judeus já haviam começado e os alemães passaram a tentar atrai-los distribuindo algum tipo de alimento em sinagogas, conta Leon.
“Minha mãe ficou sabendo que os judeus podiam ir à sinagoga para receber comida. Mas logo percebeu se tratar de uma armadilha e avisou às amigas”.
Leon estima que até mil judeus vivendo em Atenas foram capturados dessa forma, nas vésperas do Pessach (Páscoa judaica) de 1944.
“Minha mãe contava que cobriu o rosto dela com um xale, me apertou no colo, pois estava comigo, e saiu correndo, correndo. Assim levou a vida dela até o final da guerra enquanto o meu pai estava preso no campo”, diz.
Em “setembro ou outubro daquele ano”, Isaac acabou libertado, quando os alemães se retiraram da Grécia.
“Meu pai dizia que saiu do campo muito desconfiado, não quis olhar para trás, achando que na saída seria metralhado, fuzilado. Mas não aconteceu nada disso. Andou até poder desaparecer e se apresentar em casa”, conta.
Ele chegou em casa pesando em torno de 40 quilos e com tuberculose.
Pouco depois, mais uma adversidade: começou uma uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas, e Isaac foi requisitado pelo Exército. Mas constataram que ele ainda estava muito doente.
Fim da guerra
Com o fim da guerra, os Menaches começaram a buscar notícias da família. E descobriram que, com exceção de Rachel (irmã de Isaac), ninguém se salvou, conta Leon.
“Em março de 1945, minha mãe recebeu uma carta do patrão de sua irmã caçula, Bela. Ela trabalhava numa alfaiataria em Tessalônica e foi levada pelos alemães. Esse alfaiate chamava-se Pericles Sarayotes”, diz Leon.
Nessa carta, conta, Sarayotes dizia que ficou “muito satisfeito” em saber que os Menaches estavam vivos, mas não tinha boas notícias sobre Bela.
“Infelizmente, aqui as notícias não são boas. No dia 5 de abril de 1944 eu fiquei sabendo que os alemães iam recolher os judeus. No dia seguinte eu levantei cedo para ver. E de fato, lá pelas tantas, começaram a passar pessoas na frente da minha casa. Todos eles com suas malas, com suas mochilas, passaram marchando na frente da minha casa e eu vi a sua família”, escreveu Pericles.
“Eu vi passar na minha frente a sua mãe, sua irmã… Seu pai estava em um outro bairro. A Bela – que ficou comigo durante tanto tempo, coitada – se agarrou nas grades da minha porta e chorava desconsolada, mas eu não podia fazer anda. Porque conosco também os alemães nos tratavam como bestas. E de fato passaram e nunca mais tivemos notícias. Eles estavam indo para aquele gueto no bairro Hirsch, na ferrovia, e de lá seriam deportados. Quer dizer, eu não sei se ela foi nesse mesmo dia ou nos dias seguintes, mas pelo menos no dia cinco passou na frente da casa. Depois, eu passei pela casa deles e, realmente, estava tudo desarrumado, cheio de retratos espalhados pelo chão. Recolhi e estou te mandando”, acrescentou o alfaiate.
Junto com a carta, veio uma caixa de retratos que Leon guarda até hoje.
Seu pai, Isaac, voltou à Tessalônica para tentar recuperar alguns pertences. Ele foi à casa dos pais, mas não achou nada e descobriu que uma família estava morando ali, que não quis devolver nada nem o receber, conta Leon.
“Ele ficou muito incomodado. Mas trouxe um relógio de parede que era do irmão dele e falou: “Vocês podem ficar com tudo, mas isso aqui eu vou levar”. E foi a única coisa que ele levou. E eu tenho esse relógio até hoje”.
O anel de Bela
Leon conta que, depois de muito tempo, resolveu procurar nas redes sociais por Pericles Sarayotes, a partir da suposição de que, normalmente, os pais colocam os nomes dos avós em seus filhos.
“E não é que me respondeu um Pericles Sarayotes? Perguntei por um pai ou um avô que tinha uma alfaiataria em Tessalônica na década de 1930. E ele falou: ‘Olha, o meu avô se chamava Pericles Sarayotes e ele tinha uma alfaiataria na rua 25 de Março’. Soube, então, que ele era economista e trabalhava no Banco Mundial em Viena (Áustria)”.
“Nessa data, estava de férias na casa do avô: na verdade ele era neto do Pericles, cujo filho chamava Dimitris. E então ele me contou que tinha ‘entre 4 a 5 anos de idade. Me lembro quando a sua família e a sua tia Bela passaram pela nossa casa. Lembro que eu perguntei para o meu pai o que era aquilo. Ele me explicou na época sobre os alemães, nazistas, mas eu não entendi bem o que era. Me lembro até hoje que eu vi a sua tia chegar até nós — eu vi todas as suas irmãs — e deu, na ocasião, para o meu pai um anel e ela disse ‘se eu voltar, você me devolve, senão fica de lembrança”.
“Ele me disse então que sua família havia guardado o anel por décadas e ele nos pertencia. E me mandou pelo correio”, emociona-se Leon.
Um novo destino
Com o fim da guerra, a Grécia, assim como o restante da Europa, estava completamente arrasada e na miséria. Para piorar, uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas eclodiu, que durou de 1946 e 1949.
Foi um período difícil, conta ele. Nas vésperas do nascimento de sua irmã, Bela, em 1946, Leon foi enviado a um orfanato de crianças judias. A maioria havia perdido todos os familiares e seriam encaminhadas ao futuro Estado de Israel, fundado em maio de 1948. Ali, ele permaneceu durante “três ou quatro anos, pois meus pais não tinham condições de me manter”.
“Lembro-me do ovo mole que minha mãe insistia com as cozinheiras para me dar diariamente. Ou dos sapatos apertados que tínhamos que usar pois eram todos doados. Meus pais iam me ver toda semana e me levavam algum agrado”, diz.
Mas a vida para os Menaches não estava fácil. Às voltas com a dura realidade do pós-guerra, a ideia de deixar a Grécia começou a ganhar força.
Foi quando um dia, sentados em um bar, Isaac e Sara ouviram um idioma parecido ao ladino, o dialeto que falavam em casa. Era o português falado por marinheiros brasileiros do navio-escola da Marinha brasileira.
“Meus pais começaram a conversar com eles e o Brasil acabou se tornando uma opção para a gente”, diz.
Em 1954, os Menaches decidiram, então, deixar a Grécia rumo ao “desconhecido” Brasil, com a ajuda da Joint, uma entidade de apoio a judeus.
Leon lembra-se do dia em que o Bretagne, o transatlântico francês, chegou ao porto do Rio de Janeiro.
“Era 21h do dia 29 de setembro de 1954. Na proa do navio, fiquei maravilhado com o Cristo Redentor. Meus pais estavam loucos atrás de mim. Eles tinham costurado US$ 100 ou US$ 200 na minha blusa, o que nos permitiria começar uma nova vida aqui”, ri.
No Rio de Janeiro, os Menaches encontraram dois primos sobreviventes. Após uma breve estada na cidade, decidiram, no fim de 1954, partir rumo a Belo Horizonte, onde havia uma pequena comunidade judaica.
“Na verdade, a opção foi Belo Horizonte foi por causa do clima, mais parecido com o de Atenas. Tanto que o cônsul brasileiro tinha nos dito que muitos judeus escolheram a cidade por isso”, conta.
Em Belo Horizonte, Isaac começou a produzir camisas. Antes de sair da Grécia, ele havia feito cursos na ORT, uma instituição judaica, onde aprendeu a pintar paredes e também corte e costura. Depois de ganhar algum dinheiro, abriu uma loja.
Já Sara se tornou “sacoleira”, diz Leon, depois de ouvir uma dica de uma amiga de que “costurar camisas era uma perda de tempo. O negócio era vender de casa em casa”.
“Minha mãe acabou contribuindo decisivamente para alcançar uma estabilidade econômica familiar”.
Leon estudou Economia e sua irmã, Bela, Direito. Trabalhou como economista e como professor universitário, concretizando a vontade de seu pai. “Ele queria que eu fosse professor. Era o grande orgulho dele”.
Ele é casado com Miriam, com quem tem três filhos e cinco netos.
“Fomos muito bem recebidos no Brasil e amamos esse país. Passei praticamente toda a minha vida aqui”, diz.
Hoje aposentado, depois de 41 anos trabalhando como professor, Leon dedica-se a manter viva a memória do Holocausto, contando sua história em escolas, por exemplo, assim como outros sobreviventes que escolheram o Brasil para viver após a 2ª Guerra Mundial.
“Essa memória precisa continuar a ser transmitida oralmente, assim como minha mãe fez comigo. Há muito negacionismo e desinformação hoje em dia. Não podemos deixar que isso volte a acontecer”, diz ele.
Cerimônia virtual em memória das vítimas
Leon será um dos seis sobreviventes do Holocausto de diferentes comunidades judaicas do Brasil convidados para acender uma vela em homenagem aos 6 milhões de judeus assassinados em cerimônia virtual às 19h (horário de Brasília) desta quarta-feira (27/1), organizada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) com o apoio institucional da Embaixada de Israel no Brasil e do Consulado Geral de Israel em São Paulo.
Nesta data, é comemorado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, por ocasião da libertação do campo de concentração de Auschwitz pelo Exército vermelho.
“Este é um momento não só para lembrarmos o sofrimento do povo judeu, mas um convite a refletirmos sobre o compromisso com o ideário democrático, com a tolerância e com o respeito às diferenças”, diz à BBC News Brasil Cláudio Lottenberg, presidente da Conib.
O evento será transmitido pela Conib no Facebook (https://www.facebook.com/Conib1948/) e no YouTube (https://www.youtube.com/user/conib48).
*As fotos que ilustram esta reportagem fazem parte do projeto Vozes do Holocausto, do Núcleo de Estudo Arqshoah, LEER- USP, coordenado pela Profa. Dra. Maria Luiza Tucci Carneiro.