Licitação suspeita: Empresa que venceu licitação de R$ 7 milhões no interior pernambucano tem sede em casa à venda no Recife
Nobre jornalista,
Nesta quinta-feira, primeiro dia útil de 2014, trago-lhe as provas dos vícios que continham o direcionado pregão eletrônico realizado em 19.12.2013.
Participaram do pregão presencial quatro empresas. Quais sejam: Informe Mercantil LTDA; Global M; Comercial F Atacado e a Global House Ltda, todas integrantes de um conluio. A empresa vencedora foi a Informe Mercantil Ltda, que tem ou deveria ter a sua sede na Rua Antônio de Castro, 254, Casa Amarela, Recife-PE, CEP: 52.070-080.
Analisando o Capital Social da empresa Informe Mercantil vê-se claramente que não se trata de uma empresa séria. O seu Capital Social é de R$ 250 mil reais e, nenhum centavo fora integralizado ainda, muito embora a empresa tenha sido constituída em maio de 2004. Já está na décima alteração contratual, todas contendo mudança de sócios e de endereço.
Ora, uma empresa com capital social de 250 mil reais, não pode, pela lei assumir um contrato de 7 milhões.
A Informe Mercantil, poderia, no máximo contratar dez vezes mais o valor de seu capital social, ou seja, 2,5 milhões de reais.
Tive a curiosidade de comparecer ao endereço da sede da empresa e constatei que lá não funciona qualquer empresa, conforme provo com as fotos da sede e vasta documentação.
No endereço em que deveria estar sediada a empresa vencedora desse contrato milionário encontra-se uma casa, que inclusive encontra-se à venda, com o telefone do proprietário da mesma, com quem o interessado deve tratar.
O interessante é que o pregão ocorreu no dia 19.12.2012 e, no dia 20.12.2013, o resultado da homologação já fora publicado no Jornal do Commercio, como provo com foto da publicação.
As outras empresas derrotadas resignaram-se, tamanha lisura do processo e todas renunciaram ao prazo recursal. Tudo isso, prova o conluio entre as empresas, vez que é impensável um empresa séria perder de contratar 7 milhões, assim tão passivamente.
Essa estripulia do prefeito Vado e de seu secretário de Educação, Elias Santos, tem uma explicação, ou melhor, duas: a falta de zelo com o dinheiro do povo e a corrida desesperada para alcançar a meta constitucional de gastos com a educação, que é no percentual de 25%.
A denúncia enviada ao blog também já foi enviada para Promotora Pública do Cabo de Santo Agostinho, Alice.
Juliana Santos,
enviou denuncia para o Blog de Jamildo no Cabo de Santo Agostinho
Com a palavra, a administração municipal