Enquanto isso não acontece, como cautela, os dirigentes do partido optam pelo silêncio e não assumem publicamente que devem reivindicar a consolidação de novos espaços na administração.

Contudo, apesar de não manifestarem nenhuma declaração afirmativa sobre as intenções políticas junto às pastas do governo, o partido sinaliza que está à espera de negociações com o governador Jaques Wagner (PT).

De acordo com o presidente estadual da sigla, o deputado federal José Rocha, a expectativa é que até o próximo dia 15, prazo final para a saída de todos os secretários, o governador convide o partido para um diálogo.

“Nós não fomos abordados ainda pelo governador, que está fechado em copas. Estamos aguardando para colocar nossas posições”, disse José Rocha.

Inicialmente, foi especulado que a aproximação do PR ao governo seria através da substituição de Domingos Leonelli da Secretaria de Turismo. Contudo, nos bastidores da política baiana comenta-se que a sigla pretende pastas de peso, como a de Desenvolvimento Urbano, atualmente comandada por Cícero Monteiro (PT), ou Infraestrutura, que tem como dirigente o vice-governador Otto Alencar (PSD), com quem o ministro dosTransportes, César Borges, teve atritos este ano.

O PR ainda aguarda que Wagner bata o martelo sobre o nome indicado para ocupar a presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder). Após a saída de José Lúcio de Lima Machado para a Valec, a pedido do ministro César Borges, o governador ainda não teria escolhido o substituto oficial. As lideranças do PR também querem dialogar sobre as eleições estaduais de 2014.

Segundo o presidente do PR, o ministro César Borges não vai entrar na disputa. “Ele vai continuar no Ministério com a expectativa de que a presidente Dilma vença as eleições e ele possa permanecer”, disse.

Em Juazeiro, o pré-candidato a deputado federal, Pedro Alcântara está em pleno ritmo de campanha.