Do empate à dura missão tricolor em Guayaquil
O Fluminense teve a vitória nas mãos até os 25 minutos do segundo tempo da partida contra o Barcelona de Guayaquil, no Maracanã.
Vencia por 1 a 0, comum gol de Gabriel Teixeira, e já tinha uma vantagem para administrar no jogo de volta, no Equador.
Jogava melhor, sem encher os olhos, e tentava a todo custo fazer mais um gol para estar mais confortável no playoff das quartas da Libertadores.
Sofreu um gol do atacante Adonis Preciado, num cochilo do sistema defensivo, aos 26m da fase final, e se perdeu,
Desequilibrado entre meio-campo e ataque, ainda sofreu a virada num gol de pênalti convertido por Gabriel Cortez, a dois minutos do final.
Era um castigo pesado demais para um time que, mesmo sem inspiração, comandava as ações e procurava o gol.
Sorte (mas sorte mesmo!) que, já nos acréscimos, Fred empatou em cobrança de pênalti sofrido por Abel Hernandez.
Parada dura terá o Fluminense no jogo de volta, em Guayaquil – empate em 1 a 1 classificará os equatorianos.
O Barcelona jogou quatro das cinco última edições da Libertadores e é hoje um time mais acostumado à competição do que o Fluminense.
E Roger Machado tem problemas nas transições defensiva e ofensiva desde que perdeu Caio Paulista, o ponto de interseção entre meio-campo e ataque.
Mas ainda assim recomendo cautela aos açodados que já anteveem a eliminação dos tricolores.
Porque ainda que seja o mais limitado dos cinco brasileiros que permanecem na disputa, há características competitivas neste time que precisam ser respeitadas.
E uma delas é a experiência de algumas de suas maiores referências, jogadores acostumados ao jogo sob pressão.
É bom não se precipitar…